Diário da Manhã

O Contrato de Uso Temporário (CUT) do Terminal de Toras do Porto de Pelotas foi renovado. A CMPC Celulose Riograndense e Superintendência do Porto de Rio Grande (SUPRG) assinaram ontem, no Centro Administrativo do Governo do Estado, o aditivo ao CUT. Este permite por mais um ano e meio, o uso de uma área de 23.510m², com capacidade de armazenagem de aproximadamente 14.000m³ – o que corresponde a cerca de 12 mil toneladas de madeira. Com a extinção da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), o poder concedente passou a cargo da SUPRG.

As operações no Terminal de Toras completaram sete meses de atividades em abril com a meta de movimentação projetada consolidada, através das operações portuárias lideradas pela Sagres Agenciamentos Marítimos. Hoje os dados apontam que a eficiência no carregamento de madeira já alcançou o projetado para o ano, sem o registro de acidentes. Os dados apontam 126 barcaças carregadas em Pelotas nestes primeiros sete meses, com destaque para o mês de abril, onde o número foi de 30 barcaças, alcançando média de uma barcaça por dia. O tempo de embarque também sofreu redução significativa desde o início dos testes operacionais em outubro, estando hoje em cerca de oito horas por embarcação, o que representa uma redução de aproximadamente 70% em relação aos tempos iniciais. Segundo o gerente de contratos da Sagres, Bruno Carvalho, a projeção é de alcançar a média mensal de embarque de 120 mil metros cúbicos de toras de madeira até o final do ano. “Até julho nosso objetivo é alcançar 40 barcaças/mês”, destaca.

PORTO DE PELOTAS – As negociações para implantação do Terminal de Toras começaram em 2012. Hoje o Porto de Pelotas quadriplicou a sua movimentação e ganha cada vez mais visibilidade no cenário logístico. É o primeiro porto gaúcho ambientalmente licenciado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM). Atualmente efetiva a implantação das medidas de controle e supervisão ambiental, contempladas na Licença de Operação.