Diário da Manhã

domingo, 24 de novembro de 2024

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Prefeitos da Azonasul discutem segurança e saúde

20 março
10:10 2015

Reunião presidida pelo prefeito Eduardo Leite tratou da pauta que será levada ao encontro com o governador

O encontro de prefeitos da Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), ocorrido ontem na sede da associação, sob liderança do prefeito Eduardo Leite, presidente da entidade, discutiu medidas de segurança pública e outras reivindicações da região a serem levadas à reunião com o governador do Estado, José Ivo Sartori, que deve ser agendada para a próxima semana.

Eduardo afirmou que a pauta da reunião com o governador será basicamente a mesma que havia sido entregue aos candidatos no período eleitoral, mas reduzida, para que haja concentração de esforços. Sobre a segurança, um dos temas prioritários para os prefeitos, será solicitada a nomeação dos concursados da Brigada Militar, a imediata suspensão da remoção de servidores da Região Sul para outras regiões, o retorno para a região dos policiais já removidos e a devolução das horas extras para compensar a falta de servidores no primeiro momento.

NOVO Comandante do CRPO Sul também participaouda reunião

NOVO Comandante do CRPO Sul também participaouda reunião

Na reunião com Sartori, também deve ser abordado o atraso nos repasses para a saúde, que já totalizam mais de R$ 200 milhões aos gestores da zona sul do Estado. A demora pode, entre outras graves conseqüências,  levar os municípios a suspender importantes serviços, como o Programa Primeira Infância Melhor (PIM).

 SOBRE SEGURANÇA

A reunião na Azonasul contou com a participação do novo comandante regional da Brigada Militar, Coronel Vedana, que tratou da crise na segurança vivida no Estado. Apenas na região sul há um déficit de 928 servidores – 1.354 efetivos para suprir uma necessidade estimada em 2.282. No Estado esta defasagem chega a 14.500. Vedana relatou ainda que a redução do efetivo tem sido sistemática, já que a cada ano cerca de 1.250 policiais se aposentam. O comandante explicou que a diferença costumava ser compensada com horas extras, porém o problema se agravou após determinação para que estas fossem reduzidas em 40%.

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