PREFEITOS DA AZONASUL SABATINAM ANA AMÉLIA LEMOS
A senadora Ana Amélia Lemos (PP), candidata ao cargo de governadora do Estado, disse nesta quinta-feira (31) que Estado do Rio Grande do Sul tem problemas de burocracia excessiva e infraestrutura deficitária e que este não é um gargalo apenas dos prefeitos e gestores públicos, mas sim, de toda a população. A declaração foi prestada durante o evento promovido pela Associação dos Municípios da Zona Sul (Azonasul), em Pelotas, intitulado: “Diálogos dos Candidatos com Prefeitos da Região”, que receberá todos os políticos pretendentes ao cargo de governador do Estado nesta eleição.
Conduzido pelo presidente da entidade, Ildo Sallaberry, prefeito de Herval, o diálogo buscou comprometer a senadora com as questões macro regionais, contidas em um documento coletivo, produzido com a participação de todos os prefeitos tratando e pedindo soluções eficientes para a resolução de problemas que estão emperrando o desenvolvimento, como ligações asfalticas a municípios; atraso em licenciamentos ambientais; repasse insuficiente de recursos para a execução das prioridades votadas nos processos de Consulta Popular; problemas de infraestrtura; segurança; saúde; entre tantos outros.
Em resposta às reivindicações, Ana Amélia criticou a qualidade de investimentos na saúde, mesmo reconhecendo o incremente significativo dos recursos aplicados: “ não adianta aumentar a verba sem ter planejamento, foco e objetivo. É isto que vem acontecendo”, disse. Ela também assumiu o compromisso de auxiliar financeiramente os municípios em situação de crise financeira. Segundo ela, a falta de repasses para os setores essenciais “sobrecarrega as prefeituras”. “Hoje os prefeitos estão bancando os recursos do transporte escolar. Isso está sangrando a capacidade de desenvolvimento dos pequenos e médios municípios”, condenou.
Acompanhada do sua candidata ao senado, Simone Leite e de deputados e correligionários da Zona Sul, a jornalista reclamou do excesso de secretarias e CC’s. Sobre segurança pública, Ana Amélia ainda afirmou que a Brigada Militar precisa ser modernizada. “Não há possibilidade de pensar numa segurança adequada sem recursos para informações”. Ela ainda lembrou que a transferência de policiais durante a Copa afetou os municípios do interior.