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sábado, 23 de novembro de 2024

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“Preocupação é de manter empresas ativas e pessoas com renda”, diz presidente da FIERGS

“Preocupação é de manter empresas ativas e pessoas com renda”, diz presidente da FIERGS
25 maio
09:10 2020

 A indústria deve tomar a frente na recuperação que o Brasil necessita após  superada a grave crise do coronavírus, entende o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Gilberto Porcello Petry, em manifestação pelo Dia da Indústria, comemorado em 25 de maio. Para essa retomada ocorrer, porém, será fundamental medidas que preservem o setor, além da continuidade do ajuste fiscal e das reformas estruturais que o Brasil vinha implementando, entre elas a venda de empresas estatais que não são estratégicas para o País. “A preocupação principal é a de como manter as empresas em atividade, sem muitas dívidas, e as pessoas com renda”, afirma Petry.

Gilberto Porcello Petry se manifesta pela passagem do Dia da Indústria

Gilberto Porcello Petry se manifesta pela passagem do Dia da Indústria

O presidente da FIERGS vê o setor no Estado como capaz de contribuir decisivamente para a superação de mais essa dificuldade. “A indústria gaúcha já passou por muitos desafios. Mas este é diferente de todos. Por isso, nossa prioridade é ajudar as empresas e seus empreendedores a enfrentarem este momento”, destaca em mensagem encaminhada aos industriais. “Neste 25 de maio de 2020, Dia da Indústria, nossa mensagem é de fé e convicção de que vamos superar mais este desafio”, completa.

Mais de 90% do setor industrial no Rio Grande do Sul foi afetado com paralisação na produção ou queda na demanda por causa da crise provocada pelo coronavírus. A interrupção das atividades provocou um grande impacto na cadeia de fornecimento do setor industrial no Estado e os dados da produção física mostraram uma queda mensal nunca antes ocorrida. O recuo foi de 20% em março, na comparação com fevereiro. Nos indicadores da FIERGS, a queda do faturamento das indústrias foi de 7,3% na mesma base de comparação. “É necessário um equilíbrio entre o achatamento da curva do coronavírus e o da economia. Não pode haver o pico da crise do corona e nem o pico da situação de caos na economia”, afirma o presidente, que vê o ano de 2020 como já perdido, com a recuperação ocorrendo a partir de 2021.

 

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