Presídio Regional de Pelotas : Entrada de drogas, armas e celulares ainda preocupa
O Presídio Regional de Pelotas tem capacidade para 382 detentos em regime fechado e 120 em regime semi aberto.
Atualmente o presídio tem 168 presos em regime fechado, 125 no regime aberto e semi aberto, totalizando 293 pessoas.
Segundo delegado substituto da 5ª Delegacia de Pelotas, Leonardo Freitas, nos últimos três anos a penitenciária passou por várias reformas, que fez com que fosse aumentada sua capacidade, “Reformamos as celas, focando principalmente as áreas de encanamentos, que estavam muito deterioradas, e também aumentamos o albergue que recebe os presos em regime semi aberto”, disse Freitas.
Mas um ponto que ainda atormenta a maioria dos presídios gaúchos é a entrada de drogas e armas, que quase sempre é intermediadas pelas visitas dos presos, “Ainda não conseguimos acabar com isso, pois as pessoas sempre acham uma maneira nova de tentar entrar com esses aparatos”, analisou Freitas. E acrescentou “Acredito que um aparelho de raio-x, como os que existem em aeroportos ajudaria muito no combate da entrada de objetos ilegais nas penitenciárias, mas um aparelho desse porte custa muito caro, e o estado não tem dinheiro para isso”, concluiu.
CASE : Centro abriga 48 adolescentes infratores
O Centro de Atendimento Sócio Educativo (Case/Pelotas) abriga atualmente 48 adolescentes infratores entre 12 e 18 anos, que cumprem medidas disciplinares, sendo que seis deles estão em regime com possibilidade de atividade externa, e podem realizar cursos e passar os fins de semana em suas casas.
O Case pelotense tem cerca de 80 funcionários, e só abriga meninos, já as meninas que comentem delitos na região são encaminhadas à Fundação de Atendimento Sócio Educativo (Fase/Porto Alegre). O número de adolescentes internados em Pelotas varia muito, tem meses que o número chega a 30, já em outros ultrapassa a capacidade do local que é de 42 detentos.
“Hoje estamos com 48 meninos, um pouco a mais do que podemos suportar, mas esse número varia muito, porque muitos chegam, ficam uns dias e logo já são transferidos para outras cidades”, disse o administrador e gerente do Case Pelotas, Thiago Fernandes.