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segunda, 29 de abril de 2024

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Previsão de jogo aberto : Brasil e Tombense precisam buscar o gol na segunda partida da final

14 novembro
11:08 2014
Chicão é um dos candidatos à vaga no time do Brasil: ele acredita em jogo franco com o Tombense Foto: Alisson Assumpção/DM

Chicão é um dos candidatos à vaga no time do Brasil: ele acredita em jogo franco com o Tombense
Foto: Alisson Assumpção/DM

Mesmo que sendo o último jogo do Campeonato Brasileiro da Série D, as equipes de Tombense e Brasil devem fazer um confronto aberto – em busca do gol. A repetição do empate por zero a zero (escore do primeiro jogo da final) não interessa para nenhum dos lados, pois leva a decisão para o imponderável dos pênaltis. O empate com gols dá o título ao Xavante e o Carcará só é campeão com a vitória.

O Brasil deve tentar impor seu ritmo de jogo, com marcação forte e objetividade nas jogadas ofensivas. Uma característica da equipe de Rogério Zimmermann – independentemente da formação que seja escolhida para começar a partida. A escalação rubro-negra está na dependência do julgamento desta sexta-feira, já que oito jogadores serão julgados no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pela confusão de Londrina.

O volante Chicão concorda que o jogo será franco em Muriaé. “Vai ser um jogo aberto, porque as duas equipes precisam do resultado para ser campeã”, diz o jogador que é dos candidatos para entrar no time. Por enquanto, ele disputa a posição com Nunes para ser o substituto de Washington, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Só que Nunes é um dos que será julgado nesta manhã.

Na lateral-esquerda, Brock é o substituto natural de Rafael Forster – também suspenso pelo terceiro amarelo. Mas Eduardo Brock é mais um que corre o risco de punição no STJD. Estão certos os titulares Wender, Fernando Cardozo, Leandro Leite, Márcio Hahn, Felipe Garcia, Alex Amado e Nena.

Ele nunca demitiu treinador

Gaviolle: continuidade

Gaviolle: continuidade

O adversário do Brasil na final da Série D tem algumas situações curiosas. O Tombense é um clube centenário (completou 100 anos no dia 7 de setembro), mas só há nove anos resolveu ingressar no futebol profissional. Antes, o clube de Tombos jogou competições amadoras e, depois, passou a realizar um trabalho voltado para a formação de atletas. A continuidade é sua marca. O presidente Lane Gaviolle se orgulha de nunca ter demitido um treinador em 15 anos de administração do clube. “Eles só saem no fim do contrato”, afirma.

No trabalho de base, o Tombense participou da formação de Léo Moura (lateral do Flamengo), Cícero (meia do Fluminense) e André Lima (atacante que jogou no Botafogo e no Grêmio). Embora fique numa cidade de apenas 10 mil habitantes, o clube consegue se desenvolver ao ponto de subir para a primeira divisão mineira e para a Série C do Brasileiro em consequência da parceria com empresários. Eduardo Uram, do Brasil Soccer, é dos investidores no Carcará, tendo sociedade com Gaviolle, que é ex-atleta do clube e natural de Tombos.

 

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