PROFESSORA : Duas testemunhas recusam-se a passar pelo teste do polígrafo
O delegado Félix Rafanhim, titular da Delegacia de Homicídios e Desaparecidos, que coordena as investigações sobre o desaparecimento da professora e coordenadora do Curso de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Cláudia Hartleben, conseguiu que apenas uma das três pessoas escolhidas para se submeter ao detector de mentiras, realizasse o teste do polígrafo. As outras duas pessoas foram orientadas pelos advogados a não fazer os testes. Os nomes não foram divulgados pela Polícia.
Os exames foram marcados às 18h, 19h, e 20h de terça-feira, na sede da Delegacia de Polícia Regional. O equipamento foi trazido de Porto Alegre, por dois peritos. O resultado deve sair em até dez dias, mas também não será divulgado. A única informação revelada pelo delegado é que se trata de uma pessoa das relações de Cláudia e que poderia saber algo sobre seu desaparecimento. Até agora nenhuma das pessoas chamadas é considerada suspeita, porque não há comprovação de crime.
O inquérito policial que foi enviado inconcluso ao Ministério Público, investiga o desaparecimento da professora, sumida há 48 dias. Também foi feita a quebra de sigilo telefônico e bancário da professora, entretanto, não há movimentações significativas até o dia do desaparecimento dela. O volumoso inquérito policial já conta com depoimento de 30 pessoas. Nos últimos dias, a Polícia também vasculhou três propriedades rurais, no interior de Piratini, mas não foi revelado o resultado encontrado.
A mãe de Cláudia contratou o advogado criminalista Antônio Ernani Pinto Filho para acompanhar as investigações. O último contato que ela fez com a família foi no dia 9 de abril às 23h, desde então seu paradeiro é um mistério para todos.
a unirem-se a mobilização que ocorre nesta sexta-feira, dia 29, às 11 horas: o Dia Nacional de Paralisação e Manifestações rumo a Greve Geral, contra a Terceirização, as Medidas Provisórias 664 e 665, o Ajuste Fiscal e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Na ocasião, o CPERS estará manifestando seu repúdio as constantes ameaças do governo Sartori aos direitos trabalhistas de professores e funcionários de escola.
O Sindicato orientou a direção das escolas de todo o Estado a paralisarem as atividades e unirem-se, junto a seu corpo docente e funcionários de escola, as mobilizações em suas cidades.