Profissionais da educação estão se mobilizando
Com pouco menos de um ano sob nova direção, o CPERS Sindicato e o 24º Núcleo CPERS dão prosseguimento às demandas dos professores e servidores ao governador Ivo Sartori.
De acordo com os dirigentes, havendo dificuldades de diálogo com o poder público, ficará a cargo da base sindical a possibilidade ou não de greves e paralisações. O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) marcou uma Assembleia Geral para o dia 27 de março. Na reunião serão discutidas, junto à base sindical, as pautas de negociação com o governo do estado. No dia 24 de março, ocorrerá uma Assembleia Regional onde serão encaminhadas as pautas específicas da cidade de Pelotas e dos municípios contemplados pelo 24º Núcleo.
Segundo Sônia Solange Viana e Mauro Rogério Amaral, dirigentes do CPERS e do 24º Núcleo, respectivamente, não é função do sindicato funcionar como um partido sistematizado de oposição. Acreditam que esta atitude diminui consideravelmente a credibilidade da entidade. “Por isso é que salientamos a importância da categoria estar presente nessas duas assembléias”, afirmou Solange. Visando ampliar a base sindical, os dirigentes estão implantando um projeto de sindicalização onde pretendem percorrer toda a região e o estado.
O CPERS e o 24º Núcleo apontam o piso salarial, o plano de carreira, os cortes na educação, o desmantelamento de postos do IPE e a entrega do anteprojeto sobre o vale-refeição como alguns dos principais temas a serem abordados. Os dirigentes também apontam para a importância das pautas políticas gerais, principalmente questões como a campanha contra a privatização da Petrobras e a Reforma Política. No entanto, a ampliação da base sindical parece ser o carro chefe da política do sindicato.