Promoções no comércio tentam driblar elevação dos preços nos itens de material escolar
O desafio dos lojistas é driblar a elevação dos preços e atrair os consumidores para compra de material escolar. A estimativa da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE) é que os valores médios dos itens tenham sofrido uma alta de aproximadamente 30% na comparação com o ano passado.
“A procura pelos materiais aumenta tradicionalmente na segunda quinzena de janeiro e segue com força no início de fevereiro, dependendo da data de reinício das aulas em cada cidade ou instituição. Para o comerciante é fundamental que trabalhe com bastante organização nos estoques oferecendo preços e condições atrativas para amenizar o impacto da elevação dos preços”, afirma o presidente da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Ivonei Pioner.
O indicador de vendas no setor de livros, jornais, revistas e papelaria vinha caindo desde 2015 e na pandemia sofreu uma queda ainda maior.
“Por isso, é relativo avaliar que houve uma retomada no ano passado, pois a curva vinha em uma descendente muito grande”, ponderou o economista da Federação Varejista do Rio Grande do Sul, Allyson Gois.