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PRONTO SOCORRO MUNICIPAL : Trabalhadores votam indicativo de greve

PRONTO SOCORRO MUNICIPAL : Trabalhadores votam indicativo de greve
19 dezembro
09:47 2013

Data para definição da paralisação ou não dos serviços será dia 6 de janeiro, quando os trabalhadores fazem nova assembleia e podem deflagrar a greve a partir das 72 horas subsequentes 

ASSEMBLEIA na terça-feira encaminhou proposta de paralisação dos serviços a partir do inicio de 2014

ASSEMBLEIA na terça-feira encaminhou proposta de paralisação dos serviços a partir do inicio de 2014

O ano 2014 pode começar com mais um problema para ser resolvido pelos gestores da saúde pública em Pelotas: a paralisação dos trabalhadores do Pronto Socorro Municipal, já nos primeiros dias do ano. É que na terça-feira à noite, em assembleia na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde (SindiSaúde) de Pelotas foi aprovado indicativo de greve dos trabalhadores da instituição. A próxima assembleia, marcada para o dia 6 de janeiro, vai definir pela paralisação ou não dos trabalhadores. Até lá, a direção do SindiSaúde vai tentar sensibilizar os gestores do Pronto Socorro – Prefeitura Municipal de Pelotas e universidades, Federal e Católica de Pelotas – para o atendimento às reivindicações dos trabalhadores. As definições da assembleia de terça-feira já foram encaminhadas à direção do Pronto Socorro.

Dentre as reivindicações dos trabalhadores constam “adicional de Pronto Socorro no valor de R$ 360,00; plano de saúde; alimentação de qualidade – refeição – durante os plantões também nos feriados; implantação de farmácia dentro do PS, a fim de evitar correrias em busca dos medicamentos, o que significa melhor atendimento e menos riscos aos usuários”.  O SindiSaúde, segundo seu presidente, Luciano Viegas, está preocupado, sim, com a qualidade do atendimento aos usuários.

“Os trabalhadores da saúde têm com objetivo prestar o melhor serviço aos usuários do sistema, seja ele público ou privado, mas para isso é necessário que os gestores façam sua parte oferecendo condições de trabalho e remuneração adequadas”, aponta o sindicalista.

Ainda dentre as queixas dos trabalhadores consta a insatisfação quanto à distribuição dos recursos da saúde, mais especificamente do adicional de Pronto Socorro. Citam como exemplo a concessão de R$ 2 mil aos médicos, enquanto que os trabalhadores receberam apenas R$ 82,00.

MORRO REDONDO – Por outro lado, o SindiSaúde Pelotas também está às voltas com mais um problema de gestão na administração do sistema de saúde pública: o Hospital Doutor Ernesto Maurício Arndt, no município de Morro Redondo, no qual os trabalhadores não recebem seus salários há três meses.

ASSEMBLEIA na terça-feira encaminhou proposta de paralisação dos serviços a partir do inicio de 2014

 

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