PRÓXIMO PASSO : Ter mais força ofensiva
Sistema encaixou defensivamente nos três jogos de Zimmermann
O técnico Rogério Zimmermann já definiu uma forma de a equipe jogar. Defensivamente, o sistema está encaixado. O Brasil só tomou dois gols nos últimos três jogos – sendo que um de pênalti. O desafio agora é buscar mais produção ofensiva. A criatividade foi escassa na vitória por 1 a 0 diante do CRB, sábado, no Bento Freitas. Porém, a ansiedade por conta da necessidade de vitória deve se reduzir na medida em que os resultados forem ocorrendo nesta campanha de recuperação.
A ideia de “buscar a vitória sem correr risco” fortalece a sequência de Rafael Dumas na lateral-esquerda. A falta de apoio nesse lado é compensada com o posicionamento de Alex Ruan, que fica aberto pelo lado esquerdo. Só que esse jogador não estará em campo na partida de sábado diante do Oeste, em Pelotas, por conta do terceiro cartão amarelo. Zimmermann terá que buscar alguém com característica semelhante (e, principalmente, com disciplina tática) para não desmanchar o sistema.
A melhor produção ofensiva passa também pelo desempenho de Pereira, que não jogou bem nas últimas três partidas. Tanto em que ele foi substituindo em todos os jogos – por sinal, isso tem ocorrido desde que ele chegou ao Brasil. Outro desfalque no próximo jogo é Leandro Leite (também com três cartões amarelos). Nesse caso, a ocupação da vaga será natural, com a entrada de Michel Schmoller na função.
INGRESSOS – Como forma de levar mais gente ao Bento Freitas, a diretoria do Brasil anunciou mais uma promoção: a venda de 100 ingressos solidários. O torcedor doa dois quilos de alimento não perecível e assiste ao jogo, pagando apenas R$ 10. Depois de esgotado esse lote de ingressos, o preço será de R$ 20.
Oeste está quatro jogos sem ganhar
O Brasil vai pegar mais um adversário que não atravessa bom momento na Série B do Brasileiro. O Oeste não ganha há quatro jogos – tendo duas derrotas como mandante nessa série de “seca”. É verdade que esse é o time que menos depende do fator local na competição, porque manda suas partidas em Barueri e costuma jogar com o estádio vazio. Metade das suas oito vitórias foi conquistada fora de casa.
Nas últimas quatro partidas, o Oeste foi mandante em três delas: perdeu para o São Bento e Atlético/GO; e empatou com a Ponte Preta, sábado – num zero a zero fiel à produção das equipes em campo: pouca criatividade. Com 35 pontos – quatro de distância para o Z-4 -, o time paulista não pode relaxar a fim de não ver se desfazer a distância alcançada em relação aos últimos quatro colocados ao longo da competição.
O Oeste é um dos visitantes perigosos nesta Série B. Nas últimas sete partidas fora de casa, o time treinado por Roberto Cavalo ganhou quatro. E alguns resultados expressivos – como a vitória de 2 a 1 diante do líder Fortaleza. Também venceu o Figueirense (2 a 1), CRB (1 a 0)) e Coritiba (2 a 0). O aproveitamento da equipe como visitante é de 34,4% (o geral na competição é de 43%).
A equipe-base do Oeste é bem diferente da do ano passado, embora permaneça com o treinador Roberto Cavalo. Os remanescentes principais são o volante Lídio e o meia Mazinho. A provável formação é Tadeu; Bonilha, Joilson, Patrick e Conrado; Lídio, Marciel, Cássio, Mazinho e Marcinho; Zé Love.