Diário da Manhã

O Pelotas passa por um momento de muitas reuniões, articulações internas e incerteza. O que parceria ser uma tendência natural se transformou em dúvida, com a desistência da candidatura por Luiz Antônio Aleixo. Mas o clube não vai ficar sem presidente. Da última diretoria pode surgir um candidato.

Paulo Porto: de certeza ao risco de perda do técnico preferido
Foto: Alisson Assumpção/DM

O colegiado de ex-presidente, que se formou há 90 dias, teve mais um dia de reuniões nesta quinta-feira na busca de uma alternativa para manter o projeto alinhado para 2016. A expectativa é que possa ser encontrada uma saída para assegurar as condições necessárias a fim de que Aleixo mude de ideia e aceite ser o candidato de consenso neste processo eleitoral. A reunião do Conselho Deliberativo será retomada na segunda-feira, com a finalidade de definir a diretoria executiva do clube.

Votto: “Eu pego”

No encerramento da participação do Pelotas na Divisão de Acesso, o então presidente Lúcio Barreto lançou o nome do vice Jorge Votto para ser seu sucessor. Quem sabe não seja essa a solução? “Não é a minha pretensão, até porque acredito numa reviravolta nesta situação do Aleixo (desistência da candidatura). Mas recebi muitas mensagens, whatsapps de apoio. Se não tiver outro, eu pego”, afirmou.

Caso o grupo de Aleixo, Flávio Gastaud e Carlos Tavares assuma o comando do clube, Votto diz que irá continuar trabalhando no Pelotas – menos no futebol. “Penso o futebol de forma diferente deles. Para mim, o futebol tem que ser de responsabilidade dos áureo-cerúleos e não ficar com esses gerentes profissionais”, afirmou.

A indefinição política no clube pode acarretar na perda da comissão técnica, que estava acertada. Paulo Porto já foi liberado do compromisso assumido com Aleixo e está nos planos do Lajeadense.