Diário da Manhã

domingo, 24 de novembro de 2024

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QUINTO MANDATO : Fonseca: “Me sinto um vitorioso”

26 novembro
08:44 2015

Ricardo Fonseca foi reeleito nesta quarta-feira para seu quinto mandato na presidência do Brasil. O dirigente, que tirou o clube da Segunda Divisão gaúcha para colocar na Série B do Brasileiro, é o que tem mais tempo de permanência no cargo de presidente na história de 104 anos do Xavante. “Me sinto um vitorioso”, disse, após a reeleição.

Como candidato único (a exemplo das quatro eleições anteriores), Fonseca foi reeleito por aclamação pelos associados do clube. Os três vice-presidentes eleitos são os mesmos da gestão atual: Jorge Antônio Menezes dos Santos (administração), Selmar Pintado (financeiro) e Cláudio Montanelli (futebol). Também foram mantidos Giovani Alcântara no setor jurídico e André Guerreiro no departamento médico. Luiz Otávio Gomes da Silva segue respondendo pelo departamento amador (base).

Ricardo Fonseca reconhece que são as vitórias do futebol que o mantém no cargo por cinco mandatos seguidos Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

Ricardo Fonseca reconhece que são as vitórias do futebol que o mantém no cargo por cinco mandatos seguidos
Foto: Jonathan Silva/Assessoria GEB

Ricardo Fonseca nomeou Renato Moreira para ser o vice-presidente de patrimônio. O diretor desse setor é Ubirajara Leal. Já o ex-presidente Hamilton Santos será o diretor do departamento de categorias de base. Sylvio Ballverdu retorna ao clube para coordenar o setor de marketing.

PRIORIDADES – Ricardo Fonseca elege como prioridade o pagamento das duas folhas salarias (vencidas) aos jogadores e membros da comissão técnica. O presidente revela que o valor da dívida é em torno de R$ 500 mil. “Estamos correndo atrás”, assegurou. Depois, ele pretende definir oficialmente a renovação de contrato do técnico Rogério Zimmermann e dos jogadores.

Chegando ao quinto mandato seguido, superando Augusto Simões Lopes que presidiu o Brasil em 1917 e 1920, Fonseca diz que essa sequência é consequência dos resultados de campo. “A continuidade só é possível por causa dos resultados obtidos pelo futebol. Se o Brasil não estivesse vencendo, eu já teria saído há muito tempo”, afirmou.

O dirigente voltou a lembrar das “carências” estruturais do clube. “O Brasil não tem ainda um alicerce para suportar uma possível queda de rendimento do futebol. Precisamos crescer na estrutura, ter esse alicerce.”

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