RÁDIO COM : Emissora reconhecida como instituição emérita
Nesta segunda à 9h na Câmara Municipal, Rádio COM será homenageada
Por Carlos Cogoy
Não há pessoas nem sociedades livres, sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício desta não é uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo.
O princípio foi deliberado na Conferência Hemisférica sobre a Liberdade de Expressão no México em 1994 e, além de ser o texto de uma das vinhetas mais tocadas na Rádio COM 104,5, também é o compromisso da grande equipe que compartilha a produção e difusão de programação plural e cidadã. Nesta segunda, a emissora que completou dezoito anos a 12 de junho, estará sendo homenageada na Câmara Municipal. A partir das 9h, a Rádio COM receberá o título de Instituição Emérita. A proposição é da vereadora Fernanda Miranda (PSol), e a emissora será representada pelo coordenador José Luiz Moraes.
COMUNICANDO – Na grade da programação, a emissora propõe abordagens de diferentes temáticas. Entre as opções os programas: “Nativismo sem Fronteiras” com José Luiz Moraes; “Contraponto” com Vanessa Silveira; “Pausa” com Gil Fernandes; “Todo Tango” e “Revendo o passado” com Luiz Hadê; “Além do Capital” com Antônio Cruz; “Outras Vozes” e “Ponto de Vista” com Fábio Cossio; “Asufpel comunidade” com Aldrovando Jorge; “Coletivo Apoie o Movimento Underground (AMU)” com Douglas Jardim; “Cantos de Luta e Esperança” com Fernando Soares, Eduardo “paisano” e Mauricio Martins; “Estação Blues” com Luciano Teixeira; “Vozes do Mundo” com Fábio Duval; “Holofote no Olho” com Jarrão; “E tenho dito” com Bruna Mahin; “SIMP” com Maicon Bravo; “Arquibancada do Samba” com J. Araújo; “Lua Sangrenta” com Helena; “Samba e Liberdade” com Jarbas Lazzari; “Sociedade em debate” com Paulo Otávio Pinho e Lair de Mattos; “Black Total” com DJs Antônio e Vagner Borges; “Comunidade campeira” com Jaime Camargo; “Navegando RádioCOM” com DJ Helô; Joari Reis; “Comunidade Gol” com Nicolas; “Gente como a gente” com Ivon Naval; “Bicho de 7 Cabeças” com Jeferson; “Caleidoscópio” com Gil; “Antropologia” com Cláudio Carle e Glênio Rissio.
HISTÓRIA – Em 1998, sindicalistas começaram reuniões para debater sobre uma emissora comunitária. Movidos pela necessidade de democratizar a comunicação, além de sindicalistas, também foram chegando artesãos, músicos, ambientalistas, estudantes, jornalistas, movimento negro, radialistas sem espaço nas emissoras tradicionais, e movimento Hip Hop. No ano seguinte, através de edital, foi formalizada a criação da Associação Cultural Radio Comunidade FM de Pelotas – Radiocom. O projeto coletivo está dividido nas coordenações: geral; financeira; administrativa; programação; eventos, operação e patrimônio. A pré-estreia seria a transmissão do 1º Encontro da Consciência Negra em novembro de 2000.