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domingo, 28 de abril de 2024

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Rafael Bennett no Observatório bar

28 março
17:32 2014

Qualidade, criatividade e poesia. Sonoridade elaborada e musicalidade artística. Dedilhando canções, o compositor e intérprete reavalia condicionamentos, reflete sobre lugares, conceitos e medos. Artista filosofando ou pensador cantante. De volta ao “Brooklyn pelotense”. Amanhã (30/3), oportunidade para acompanhar e conhecer mais sobre o talentoso músico Rafael Bennett. Às 22h ele estará tocando no “Observatório Bar” – rua Gonçalves Chaves 496. No show “Back to Brooklyn IX”, repertório autoral e também interpretações peculiares a músicas de Arnaldo Antunes, Lenine, Elvis Presley, Ray Charles, Etta James, Tom Waits, Coldplay, U2, Milton Nascimento, Nei Lisboa e Bebeto Alves. Ingressos a R$6,00 (feminino), e R$8,00 (masculino).

Pelotense Rafael Bennett apresenta “Back to Brooklyn”

Pelotense Rafael Bennett apresenta “Back to Brooklyn”

TRAJETÓRIA – Nas andanças do artista pelotense, períodos em Camaquã, Belo Horizonte e São João Del Rey. Em família, o estímulo à musicalidade. Primeiro, ouvindo os vinis do pai. Depois, aos catorze anos, sendo presenteado pela mãe com a primeira guitarra. E Rafael recorda que, sem dinheiro para pagar aulas particulares, tornou-se autodidata, procurando as informações e aprendendo a tocar “de ouvido”. Aos dezoito anos, ouvinte de rock inglês e norte-americano, integra bandas motivadas pela relação juvenil com a música. E Bennett considera a fase como “energia sem reflexão”. Mas, numa rádio de Porto Alegre, acidentalmente ouve som que desperta a novos horizontes. Foi a descoberta da música urbana gaúcha, com autores como Nelson Coelho de Castro, Vitor Ramil, Bebeto Alves e Nei Lisboa. Sua dedicação à música recebe novas influências, sejam literárias como o surrealismo ou das artes visuais como Magritte. Durante a fase em Camaquã, conheceu Augusto Damé, que se tornaria seu aluno de guitarra. Porém, diz Bennett, o “discípulo superou o professor”. Augusto foi estudar engenharia de áudio no Canadá, e virou parceiro na produção e tecnologias de gravação.

FILOSOFIA – Residindo em Minas Gerais, cursando psicologia e tocando em casas noturnas para sobreviver, Bennett deparou-se com a filosofia. O anseio por aprender mais sobre a área, provocou mudança. E o quase psicólogo foi cursar filosofia em São João Del Rey. Ele concluiu a formação e retornou à terra natal, para reencontrar familiares e cursar o mestrado na UFPel. Pai do Artur, Bennett tem tocado no Tholl, Piquenique Cultural, Gaudi, Vitória de Samotrácia, Nova York Irish Pub e João Gilberto.

MÚSICA “Retalhos Negros” venceu o festival de Música da UCPel em 2005. No ano seguinte, melhor letra e melhor canção para “Quem se importa?”, concorrendo no SESI Descobrindo Talentos. Em 2007, finalista do Ídolos (SBT), etapa Belo Horizonte. Em 2009, quarto colocado no Festival de Inverno de São João Del Rei. Músicas de Bennett, como “Querido Lúcifer”, podem ser conferidas no Facebook e Youtube.

 

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