Rebaixamento passa longe da Baixada
Brasil soma um ponto em três jogos, mas valoriza os números da campanha geral no Campeonato Gaúcho.
O discurso no Bento Freitas é o de valorizar a campanha geral do Brasil no Campeonato Gaúcho como resposta ao questionamento sobre o baixo aproveitamento nas últimas três rodadas da competição. Depois de passar toda a primeira metade da fase classificatória do Gauchão com aproveitamento superior a 70%, o índice caiu para os atuais 57%. Mas o entendimento é que não houve queda de rendimento.
“É claro que a gente queria ganhar, mas nos preocuparia se a equipe não tivesse mantido o padrão que vinha apresentado antes”, diz o vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli. O único resultado considerado “fora do lugar” é a derrota para o Esportivo no Bento Freitas. O empate em São Leopoldo e a perda do jogo para o Inter, no Beira-Rio, são resultados considerados normais no histórico do Gauchão.
A partida desta quinta-feira, diante do Juventude, na Baixada, é encarada como a oportunidade de haver o reencontro com a vitória. “Vai ser um jogo complicado, o Juventude nunca foi fácil, como não vai ser agora. O diferencial vai ser a torcida. É o momento de o torcedor do Brasil jogar junto com o time”, ressaltou Montanelli. “Se ganharmos, nós encaminhamos a classificação, que é nosso segundo objetivo no ano”, completou. O primeiro era a garantia de permanência na primeira divisão, já assegurada antecipadamente.
A perda do segundo lugar do Grupo A no Gauchão não traz preocupação. Até porque, o Brasil tem a chance de reverter essa desvantagem para o Veranópolis no confronto direto da última rodada no Bento Freitas. A importância de ser segundo lugar é a de jogar em casa o jogo único do confronto das quartas de final. O Xavante mantém a melhor defesa do campeonato, com cinco gols em 11 partidas.