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sábado, 23 de novembro de 2024

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Reitores do IFSul, Flávio Nunes, e UFPel, Isabela Andrade, participam de reunião com o presidente Lula em Brasília

Reitores do IFSul, Flávio Nunes, e UFPel, Isabela Andrade, participam de reunião com o presidente Lula em Brasília
20 janeiro
14:07 2023

A manhã desta quinta-feira (19) foi marcada pelo reencontro de reitores e reitoras das universidades e institutos federais com o presidente da República. Em evento ocorrido no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), os gestores de ensino superior e tecnológico foram recebidos pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva.A reunião foi o primeiro contato do terceiro governo de Lula com os gestores e teve como temática “Diálogo com reitores e reitoras sobre as novas perspectivas do Ensino Superior do país”, iniciando uma nova fase na relação entre o poder Executivo e as instituições federais de ensino superior do Brasil. “Nenhum país conseguiu se desenvolver sem resolver a formação do seu povo”, afirmou o presidente em seu discurso, comprometendo-se a colocar a Educação como uma das prioridades de seu mandato.Um dos compromissos estabelecidos pelo presidente, inclusive, foi o de garantir encontros anuais, como o desta quinta-feira, para que o Governo Federal, ao lado dos reitores e reitoras, possa dialogar sobre o futuro da educação brasileira. A sinalização foi vista com otimismo pelos dirigentes ligados ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Diálogo aberto com as instituições de educaçãoO primeiro grande significado da reunião, de acordo com o reitor do IFSul, Flávio Nunes, foi a demonstração do novo governo de manifestar a “importância de manter o diálogo aberto com as instituições para reconstruir políticas educacionais que busquem a inclusão social”. De acordo com Flávio, o presidente também destacou a necessidade de investir na educação básica, profissional e superior, já que a educação, ciência e tecnologia, segundo ele, são fundamentais para que o Brasil deixe de ser considerado um país em desenvolvimento e passe a ser um país desenvolvido.“O presidente pediu para que as instituições estejam atentas a encontrar soluções para os problemas da sociedade, fazendo sempre mais e melhor. Ele disse que conta com as instituições de educação na busca das soluções para o Brasil e que é essencial trabalharmos juntos nessa direção”, relata Flávio Nunes.

Fazendo uso da palavra, o ministro da Educação, Camilo Santana, colocou que uma das metas do novo governo é o de reconstruir a educação. Ele afirmou que houve um desmonte da educação nos últimos anos, por meio de medidas como o corte de orçamento, a falta de diálogo e o desrespeito à autonomia universitária.

Para o encontro com Lula, foram convidados todos os reitores e reitoras das universidades e institutos federais do Brasil

Santana pontuou que, entre os objetivos a serem alcançados, está o da redução da evasão e a ampliação do acesso. O ministro também disse que o governo federal nomeará todos os reitores que forem escolhidos nas consultas às comunidades universitárias. Também está nos planos do Ministério da Educação, segundo ele, o reajuste das bolsas, para o qual já foi solicitado estudo.

A reunião foi finalizada por mais um pronunciamento do presidente Lula. Ele se disse emocionado pelo momento. Lula lembrou o suicídio do então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luís Carlos Cancellier, que completou cinco anos recentemente; para o presidente, apesar da morte de sua carne, suas ideias estão vivas entre os que ainda estão dispostos a lugar por elas.

Lula se disse alegre por ter mais uma chance de mexer com a educação, segundo ele a única coisa que pode salvar o Brasil e fazer com que ele deixe de ser um eterno país em desenvolvimento. O presidente se mostrou disposto a aumentar investimentos, em especial, em áreas do conhecimento que sejam mais necessárias. “Temos que deixar de pensar nisso como gasto”, afirmou.

Para a reitora Isabela, o momento se mostrou de bastante esperança para todos os que acreditam na educação como a construção do futuro do país. “Foi uma abertura ao diálogo”, destacou ela. Além do compromisso com a ampliação da oferta de vagas, a reitora da UFPel lembrou o comprometimento do novo governo federal com a autonomia universitária, tanto da gestão das universidades quanto do uso do seus orçamentos.

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