Ricardinho admite cansaço, mas mantém motivação na presidência
O Brasil não deve ter em seguida a eleição de um novo vice-presidente de futebol, ocupando a vaga aberta pela saída de Cláudio Montanelli – anunciada oficialmente na terça-feira. O presidente Ricardo Fonseca vai estar mais presente ao vestiário a partir de agora. O dirigente não quis comentar a saída do vice de futebol, mas reconheceu que o “desgaste é grande”, depois de cinco anos no cargo.
“Ficar cinco anos na direção traz um desgaste muito grande. Eu também às vezes fico cansado. Só que para o presidente é mais difícil sair. A saída do presidente (durante o mandato) dá uma repercussão maior do que a de um vice”, diz Ricardinho. Sobre a saída de Montanelli, não há nada a comentar. “Não posso dizer nada, porque tudo vira polêmica. Cada um faz o que acha melhor. Se eu não estiver mais motivado, tenho que sair fora”, acrescenta.
VIAGEM – Enquanto não for eleito um novo vice-presidente de futebol, Ricardo Fonseca vai dividir as funções (antes de Montanelli) com o gerente executivo Armando Desessards. Uma mudança na rotina do presidente vai ser a de acompanhar a equipe em todos os jogos. “Vou estar presente em todas as viagens”, garante.
O dirigente voltou a destacar o crescimento do clube nos últimos cinco anos. “O Brasil cresceu barbaramente nestes últimos anos. O torcedor tem que pensar nisso antes de criticar. Nosso crescimento foi muito maior do que a estrutura do clube. Agora o clube é que necessita acompanhar esse crescimento”, afirma. “O dia que eu sair da presidência, não irei criticar os outros presidentes. Todos querem acertar. Mesmo quando não der certo, eles estarão tentando acertar”, completa o dirigente.