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domingo, 24 de novembro de 2024

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Rio Grande do Sul é o terceiro estado brasileiro com maior potência de energia solar em telhados e pequenos terrenos

Rio Grande do Sul é o terceiro estado brasileiro com maior potência de energia solar em telhados e pequenos terrenos
11 novembro
10:39 2022

O Rio Grande do Sul está entre os três estados brasileiros com maior potência instalada de energia solar na geração própria em telhados e pequenos terrenos. Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região possui mais de 1,6 gigawatt (GW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A potência instalada no Rio Grande do Sul coloca o estado na terceira posição do ranking nacional da ABSOLAR. Segundo a entidade, o território gaúcho responde sozinho por 10,9% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade.

Segundo mapeamento da ABSOLAR, estado possui mais de 1,6 gigawatt instalado, com mais de R$ 8,8 bilhões em investimentos e geração de 48,1 mil empregos

O estado possui mais de 179,9 mil conexões operacionais, espalhadas por 497 municípios, ou 100% dos 497 municípios da região. Atualmente são mais de 234,2 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.

Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio Grande do Sul a atração de mais de R$ 8,8 bilhões em investimentos, geração de 48,1 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 2,6 bilhões aos cofres públicos.

Para Mara Schwengber, coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio Grande do Sul, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

“O estado do Rio Grande do Sul é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm menos de 60 dias para viabilizar o sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso Nacional.

Pela nova Lei 14300/2022, publicada no início deste ano, há um período de transição que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que solicitarem o acesso de sistemas de geração própria de solar até 7 de janeiro de 2023.

Tramita, porém, no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº 2.703/2022, do Deputado Federal Celso Russomanno, que propõe prorrogar em 12 meses o prazo para protocolar os pedidos de solicitação de acesso.

Inicialmente, a lei previa um prazo de até 180 dias, contados a partir da data de publicação, para sua integral regulamentação e aplicação pelas concessionárias, permissionárias de distribuição de energia elétrica e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas com o descumprimento, por parte do regulador e dos agentes com contratos de concessão no Brasil, de regras e prazos estabelecidas na lei, o que tem acarretado inúmeros atrasos e dificuldades para os consumidores brasileiros, esse PL tem ganhado cada vez mais força entre os parlamentares e a própria sociedade brasileira.

Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, o crescimento acelerado dos projetos fotovoltaicos em residências, pequenos negócios, produtores rurais e prédios públicos está ligado principalmente a fatores como o alto custo da energia elétrica no País, a queda dos preços da energia solar e a oportunidade de enquadramento nas regras atuais.

“A energia solar ajuda a população e as empresas a se protegerem dos fortes aumentos nas contas de luz e contribui para a sustentabilidade do País. Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia fotovoltaica, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível”, conclui Sauaia.

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