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quinta, 07 de novembro de 2024

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RODOVIÁRIA : Prefeitura está avaliando a privatização do Terminal

RODOVIÁRIA : Prefeitura está avaliando a privatização do Terminal
27 maio
09:36 2021

Destino poderá ser a privatização ou concessão do serviço à iniciativa privada

Lugar de chegadas, partidas, de negócios, de passagens. E outros.  É assim o espaço do Terminal Rodoviário de Pelotas, no qual chegam ônibus de diversas cidades, gaúchas, do Brasil e exterior. Ou partem, para outros tantos destinos, todos os dias, a toda hora.

Em tempos de pandemia e necessidade de distanciamentos, as viagens ganham novas perspectivas, e até novos rumos. Os ônibus que saem ou chegam às rodoviárias o fazem com menos pessoas em seus interiores. E isso é ruim para os negócios.  A recente flexibilização pelo governo do Estado, no número de passageiros no transporte coletivo não mudou os hábitos adquiridos pela população em função da pandemia. Manter a distância continua sendo necessário, em qualquer situação.

Cláudio Montanelli

Segundo o diretor-presidente da Empresa do Terminal Rodoviário de Pelotas(ETERPel), Cláudio Montanelli, até o momento a flexibilização não alterou o número de passageiros usuários do transporte coletivo interurbano. Dessa forma, não impactou a situação financeira da empresa pública, que tem como principal fonte de receita a venda de passagens.

“Recebemos 8% sobre o valor de cada passagem”, explicou o Montanelli, lembrando que o estacionamento à disposição dos proprietários de veículos deixou de ser outra fonte de renda do Terminal.

“O estacionamento era rentável até a chegada da pandemia, que trouxe com ela a queda no número de passageiros e, por consequência, a diminuição de veículos buscando o serviço do estacionamento, o que o tornou deficitário. A solução momentânea para reduzir os gastos com o estacionamento foi mantê-lo fechado entre 23h30min e 4h30min”, salientou o gestor.

Sobre receitas do terminal, além dos espaços ocupados por lancherias, no andar térreo, no piso superior há um shopping de lojas de confecções, de fácil acesso. A possibilidade de utilização de espaço no andar para funcionamento de um restaurante é adiada. “Em função da pandemia, que gerou muitos danos financeiros, não só à Eterpel, ainda não é possível sinalizar uma outra utilização para o andar superior do Terminal”, observa Montanelli.

Recentemente, a Prefeitura de Pelotas comprou algumas cotas da ETERPel, fato que rendeu um significativo aporte financeiro às necessidades da Empresa, como a manutenção em dia dos salários dos seus servidores.

A Redação do Diário da Manhã apurou que a linha com mais saídas do Terminal é a Pelotas/Rio Grande, com cerca de 20 ônibus diários, com 100% da lotação permitida. A segunda linha mais procurada é a que faz Pelotas/Porto Alegre, com cerca de nove ônibus saindo diariamente, com 75% da capacidade autorizada.

Antes da pandemia, o Terminal passou por uma revitalização em sua parte térrea, com reforma e construção de banheiros femininos, instalação de piso tátil, construção de novos guichês, aquisição de totem para venda de passagens e outras melhorias. “Neste momento, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está realizando uma obra para alteração do trevo de entrada dos ônibus, o que permitirá que tenhamos mais segurança na passagem dos coletivos”, comenta Montanelli.

Por outro lado, fontes da Redação do Diário da Manhã informam que, a exemplo de em outros municípios do Rio Grande do Sul, o Terminal Rodoviário de Pelotas não deverá tardar a passar para a iniciativa privada. A concessão ou privatização do serviço está em análise pelo poder público.

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