Diário da Manhã

No amanhecer de quarta-feira, morador do bairro Nossa Senhora de Fátima, deparou-se com ladrões no interior da residência. O roubo foi registrado às 10h22min na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA). De acordo com a vítima, o fato ocorreu à rua Dr. Mário Meneghetti, e os ladrões tiveram acesso à casa, pois uma das portas estava encostada. No relato, a vítima acrescenta que a dupla perguntou pelo seu irmão, que teve antecedente criminal pela prática de roubo. Porém, não teve como identificar, já que os assaltantes exigiram que ficasse sob cobertor.

AÇÃO – O morador menciona que tem o hábito de acordar cedo, para acompanhar o noticiário matutino. Porém, também costuma deixar a porta encostada. O que parecia inofensivo, quando boa parte da cidade ainda não despertou, favoreceu a ação dos ladrões. Surpreendido pela invasão, logo observou que a dupla estava armada. Obrigado a ficar embaixo de um cobertor, registra que não conseguiu ver as fisionomias dos ladrões.

PREJUÍZO – De acordo com a vítima, os ladrões levaram cartões, documentos, e também aparelho celular. Com as informações, a polícia já investiga os possíveis autores do roubo na região da Várzea.

SEQUESTRO “FAKE” – Registro na DPPA sobre sequestro “Fake”. Conforme a comunicante, que reside em Pelotas, seu pai recebeu ligação de farsantes. Morador em Santa Vitória do Palmar, ele se assustou com a mensagem. Na ligação, homem informava que a filha havia sido sequestrada. Ao fundo, como é praxe nesse tipo de golpe, gritos pedindo socorro. O senhor se impressionou com a trama, e o golpista solicitou o depósito de R$20 mil. Ele alegou que não dispunha da quantia, e o valor caiu para R$2 mil. Novamente, o valor não estava acessível, daí o “sequestrador” baixou para R$1 mil. A vítima então, deslocou-se até lotérica para efetuar o depósito numa das duas contas sugeridas. No guichê, porém, a atendente observou que o cliente estava agitado e nervoso. Ela conseguiu dissuadi-lo do depósito. Mais tarde, a vítima conseguiu o contato com a filha, e compreendeu que se tratava de um golpe.

GOL recuperado na quarta-feira. O veículo, que estava furtado, foi encontrado à rua General Argolo. O carro estava abandonado. Trata-se de um Gol Mi, azul, ano 1997/98.

BOLSA foi roubada à rua Tiradentes, proximidade do Correio, na manhã de terça. Conforme o Boletim de Ocorrência, a vítima se deslocava pelas 10h, quando observou o homem que se aproximava em sentido contrário. Ele rapidamente puxou a bolsa e, embora ela tenha tentado segurar, não conseguiu resistir. O ladrão, então, saiu correndo. A vítima ficou sem documentos.

ASSÉDIO a funcionária em mercadinho na Zona Norte. A vítima esteve na Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), para registrar que, entre junho e setembro, foi assediada pelo empregador. De acordo com o Boletim de Ocorrência, ela recebeu convites para sair, e foi elogiada em manifestações como “a cada dia está mais bonita”. O empregador também teria dito que poderia ajudá-la, se tivesse alguma chance. E pediu que não o “entregasse” à esposa. De acordo com a vítima, ela em setembro deixou de responder as mensagens. Na DPPA  foi orientada para que recolhesse provas, como gravações de áudio, e levasse em CD/DVD.

RACISMO – O fato ocorreu em julho durante atividade festiva do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS/Castelo). A vítima, que realiza tratamento no espaço, teria sido ofendida por assistente social. No registro, consta que foi chamada de “negra, negra fedorenta, vai tomar banho”. Em contato com outra profissional em atuação no CAPS, foi orientada para comparecer à delegacia e registrar a agressão.