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sábado, 23 de novembro de 2024

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Saída de emergência : Pelotas forma comissão para tentar liberação imediata da Boca do Lobo

22 julho
09:43 2014

O Pelotas formou uma comissão para negociar uma saída visando superar o impasse com o Corpo de Bombeiros e assim garantir a condição de jogar na Boca do Lobo as próximas partidas do Campeonato Brasileiro da Série D. Sem o Alvará de Proteção e Prevenção contra Incêndio, o Lobão teve que fazer o primeiro jogo pela competição nacional em Gravataí, domingo, empatando por 1 a 1 com o Penapolense. Isso determinou uma despesa beirando aos R$ 30 mil, sem a contrapartida da arrecadação de bilheterias, que foi insignificante.

A comissão é composta pelo vice-presidente do Conselho Deliberativo, Valter Carvalho; pelo diretor administrativo, Adriano Bosembecker, e pelo ex-presidente Manoel Soares, que foi o engenheiro responsável pela construção da arquibancada do lado da Rua Amarante. “O Manoel está levantando alguns dados técnicos para preparar nossa defesa e levar ao Corpo de Bombeiros”, disse o presidente Lúcio Barreto. A questão principal é angulação dos degraus da arquibancada, que seria 26 graus, enquanto que o exigido pelos Bombeiros tem um centímetro a menos.

Pelotas espera jogar na Boca do Lobo o jogo diante do Londrina, dia 3 de agosto, pela Série D Foto: Alisson Assumpção/DM

Pelotas espera jogar na Boca do Lobo o jogo diante do Londrina, dia 3 de agosto, pela Série D
Foto: Alisson Assumpção/DM

Considerando essa angulação da arquibancada, o Corpo de Bombeiros exige a colocação de barras antiesmagamento. Já o aumento da mureta de proteção na parte superior da arquibancada, que necessita ser ampliada em 70 centímetros, a obra começa nesta semana. Segundo Barreto, esse aumento da mureta pode ser feito com a colocação de uma tela.

O próximo jogo do Pelotas em casa é no dia 3 de agosto, diante do Londrina. Antes, no sábado, o time de Julinho Camargo enfrenta o Boavista, em Saquarema, no Rio de Janeiro.

Primeiro desafio

A estreia do Pelotas é promissora, apesar do empate num jogo em que ele teve o mando de campo. As circunstancias dessa partida não podem ser desprezadas. Um grupo formado há pouco tempo e todo novo – apenas dois remanescentes do Gauchão (Pedrão e Jefferson) – e que fez apenas três amistosos. Não dá para desconsiderar ainda a frustração de não jogar em casa, perdendo a “arma” do fator local (expressão utilizada pelo técnico Julinho Camargo).

O empate pode não ser o melhor resultado – e nem o mais adequado para o rendimento do time -, mas o Pelotas passou pelo primeiro grande desafio: o do jogo da estreia. Se a equipe aponta potencial de crescimento, é fundamental – para haver sucesso na competição nacional – que o clube supere o impasse com o Corpo de Bombeiros. O presidente Lúcio Barreto revelou que está montada a estratégia – inclusive, envolvendo o departamento jurídico – para a liberação do estádio.

por Caldenei Gomes

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