São Paulo joga sem torcida
Escovar tem plano financeiro inviabilizado no começo do Gauchão
O São Paulo esperou 11 anos para retornar a primeira divisão do futebol gaúcho. O plano da diretoria do clube era o de aproveitar o momento de entusiasmo do torcedor para fazer boas arrecadações e assim enfrentar a histórica crise financeira do Leão do Parque. Mas na prática tudo está dando errado – exceto o resultado de campo na estreia no Gauchão. O Aldo Dapuzzo segue interditado e o time terá que jogar, neste domingo, na Boca do Lobo, contra o Esportivo, sem a presença de torcedores.
O primeiro jogo marcado para o Aldo Dapuzzo pelo Gauchão, que seria na quarta-feira, contra o Brasil, teve que ser adiado. Ficou para o dia 12 de fevereiro. O presidente Domingos Escovar esperava 10 mil pessoas nessa partida. Mas sem condições de atender as exigências da comissão mista – formada pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva Sul (CRPO Sul), 6º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Rio Grande e Corpo de Bombeiros -, o clube não obteve o Alvará de Segurança.
Mais dois dias de prazo não foram suficientes para que o Aldo Dapuzzo fosse liberado visando o jogo deste domingo, diante do Esportivo. Com a interdição mantida, a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) marcou a partida para a Boca do Lobo. Só que sem tempo hábil para a solicitação de policiamento ao 4º BPM. Assim, o jogo terá que ser realizado às 18h, com os portões fechados. E assim que precisava faturar alto, fica sem renda e tendo que ainda que arcar com despesas de viagem e arbitragem.
Ainda bem que o time rio-grandino estreou no Gauchão, vencendo o Juventude por 2 a 1 no Alfredo Jaconi. Já o Esportivo vem de derrota de 1 a 0 para o Passo Fundo no Vermelhão da Serra.
