SARAMPO : Vacinação continua em Pelotas
O setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SMS), continua o trabalho de imunização contra o sarampo de crianças de seis meses a menores de 1 ano. A medida segue orientação do Ministério da Saúde e deve atingir aproximadamente 3,5 mil crianças nesta faixa etária em Pelotas. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o Centro de Especialidades do município estão sendo orientados a vacinarem as crianças nessa faixa etária, que chegarem às salas de vacina.
A vacinação é preventiva e deve alcançar quem não recebeu a chamada dose zero. O setor de Vigilância ressalta ainda que esta vacina não exclui a necessidade das demais aplicações. Assim, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ªdose), quando é feita a vacinação tetra viral ou a tríplice viral mais varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses.
Conforme rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Secretaria de Saúde, a tríplice viral está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município e no Centro de Especialidades, lembrando que o imunizante previne também contra rubéola e caxumba. Só em 2018, 14.484 doses foram aplicadas em Pelotas. No primeiro quadrimestre de 2019, o setor de Vigilância contabilizou a distribuição de 1.713 vacinas.
PRECAUÇÃO
A maior incidência do sarampo está sendo entre os menores de 1 ano e esse público é mais suscetível a casos graves e óbitos, o que justifica a ação. Uma das chefes do setor de Vigilância, Rita de Cássia Carvalho, reforça que o sarampo não chegou ao Estado e não há casos notificados no município. “Estamos atuando de forma preventiva, para manter a doença afastada. Até agora, a procura pela vacina está normal, com leve aumento entre as crianças de seis meses a menores de 1 ano.”
O SARAMPO
A doença é altamente contagiosa, pois pode ser transmitida pela respiração, tosse ou espirro, sendo que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para até 20 pessoas em um mesmo ambiente. Os principais sintomas da patologia são febre e pele avermelhada, conhecida como exantema. Também podem ocorrer coriza e conjuntivite. Para alguns grupos populacionais o vírus é mais perigoso, principalmente crianças desnutridas, imunossuprimidos e crianças abaixo de um ano.
Segundo Ana Alice, para prevenir o contágio, é importante lavar as mãos adequadamente, proteger o espirro com a mão e evitar locais aglomerados. O paciente que for diagnosticado com a doença deve ficar em seu domicílio. “Essa medida é chamada de isolamento domiciliar, e evita que outras pessoas da comunidade sejam infectadas”, afirma, reforçando que Pelotas está livre da doença e a Prefeitura está atenta ao andamento dos casos no país.