Diário da Manhã

sábado, 16 de novembro de 2024

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SAÚDE : Sindicato Médico apresenta reivindicações ao prefeito

20 abril
10:06 2016

Representantes do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) reuniram-se, na segunda-feira (18), com o prefeito de Pelotas, Eduardo Leite, para discutir as reivindicações dos médicos municipários. O encontro foi resultado de três semanas de mobilização dos profissionais, inclusive com o apoio dos vereadores, que retiraram da pauta do Legislativo projetos contrários aos pedidos da categoria.

A comitiva, liderada pela vice-presidente do Sindicato, Maria Rita de Assis Brasil, entregou ao prefeito uma pauta de reivindicações com quatro pontos: o pedido de uma gratificação semelhante ao maior valor pago pelo município, o encaminhamento de um projeto de lei alterando a carga horária dos médicos concursados de 33 para 20 horas semanais, a implantação imediata de uma chefia médica para coordenar os profissionais que exercem suas funções nas unidades básicas de saúde e a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCV) na cidade. O prefeito se comprometeu a analisar os quatro pontos da pauta e dar um retorno ao SIMERS nos próximos dias.

SINDICATO tenta retomar negociações para valorização do exercício da Medicina no município

SINDICATO tenta retomar negociações para valorização do exercício da Medicina no município

De acordo com a sindicalista, o objetivo do encontro também era de retomar as negociações para a valorização do exercício da Medicina no município. “Atualmente, os profissionais que prestam esse serviço tão fundamental estão desmotivados, e a população precisa desse atendimento”, salientou, acompanhada do representante dos municipários, Luiz Fernando Barbosa de Barros, e do médico Eduardo Rodrigues. Ambos reforçaram que o salário-base da categoria (em torno de R$ 2 mil) é “aviltante”.

O prefeito não apresentou nenhuma nova proposta à categoria e reforçou que o máximo que o Executivo pode acrescentar ao salário é um completivo, ou seja, uma complementação salarial. Argumentou que não teria condições de conceder uma gratificação aos médicos por falta de condições financeiras e por questões jurídicas. Segundo ele, o aumento de salário teria que ser repassado a todos os outros servidores. “A criação do completivo é o passo inicial para concedermos uma diferenciação aos médicos”, defendeu. Maria Rita ressaltou que esse completivo não agrada a categoria por ser muito inferior à remuneração atual do mercado e por prejudicar a carreira dos médicos municipários.

Também participaram do encontro a secretária de Saúde de Pelotas, Arita Bergmann; a diretora de Saúde, Ana Costa, e o secretário de gestão Administrativa e Financeira do município, Francisco Cruz.

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