Sede da PATRAM será inaugurada na região do Quadrado
A Patrulha Ambiental (Patram) da Brigada Militar está às vésperas de ocupar sua nova sede, localizada na região do Quadrado, no bairro Porto, às margens do canal São Gonçalo.
Em reunião com a prefeita Paula Mascarenhas, o vice Idemar Barz, o representante da Compania Manufacturera de Papeles i Cartones (CMPC), empresa chilena com uma unidade em Guaíba-RS, Daniel Andriotti, e o coordenador do projeto de revitalização do Porto, Duda Keiber, na manhã de ontem, ficou acertada a data de 17 de junho para inauguração. A solenidade deverá contar com a presença do governador Eduardo Leite.
A prefeita Paula Mascarenhas lembrou que “a instalação da CMPC em Pelotas se constituiu num case de sucesso. Foi uma parceria consolidada que repercute na construção, na reversão da realidade da região do Porto”.
A nova sede da Patram proporcionará qualificação das operações de policiamento ambiental e proporcionará mais segurança à comunidade da área adquirida pela Sagres Agenciamentos Marítimos (operador portuário) e repassada ao governo do Estado.
Entre as ações de transformação da área, o Quadrado, desde o acesso a partir da rua Conde de Porto Alegre pela rua Alberto Rosa, recebe novo revestimento asfáltico, reativação do sistema de drenagem, reconstituição de pavimentação histórica com paralelepípedos, sinalização viária, e meios-fios. As intervenções estão sob responsabilidade da Secretaria de Obras e Pavimentação (Smop).
PARA LEMBRAR
A CMPC é uma que produz papel e celulose, com unidade em Guaíba. A extração de madeira de eucalipto (matéria-prima) é realizada em 62 municípios gaúchos, em aproximadamente 900 propriedades. A quase totalidade do beneficiamento feito em Guaíba é exportada via Porto de Rio Grande.
Até o ano de 2016, as barcaças que levavam a celulose a Rio Grande retornavam vazias a Guaíba, enquanto a madeira produzida na zona sul seguia via rodoviária àquela unidade. Parceria de Pelotas com a CMPC e Sagres (operador portuário) possibilitou a mudança da situação a partir de 2017, quando as barcaças passaram a descarregar celulose no Porto de Rio Grande, vir a Pelotas buscar carga de toras de eucalipto no terminal da Sagres, e retornar cheias a Guaíba.
O acréscimo do transporte de madeira ao movimento do Porto de Pelotas desencadeou uma série de mudanças e avanços na infraestrutura da área envolvida, além do desenvolvimento de projeto que agrega a comunidade, por meio de preceitos artísticos, culturais e do saber, com a participação de instituições.