SEGURANÇA : Defesa do Brasil repete desempenho e toma só quatro gols em 10 jogos
Nas competições disputadas nos últimos dois anos, o Brasil tem repetido uma virtude: a de melhor defesa. A capacidade defensiva do time de Rogério Zimmermann se destaca novamente no Campeonato Brasileiro da Série D. Nos 10 jogos realizados até aqui, os rubro-negros assistiram comemoração adversária apenas quatro vezes. Privilégio só igualado pelo Londrina – outro time presente nas quartas de final e forte candidato (como o Xavante) ao acesso à Série D.
O Brasil só tomou gol em três jogos: dois sofridos na derrota de 2 a 1 para o Maringá; e dois (um em cada turno) nos confrontos com a Cabofriense. O goleiro Eduardo Martini sofreu apenas três gols em nove jogos. Ele não participou – por causa do terceiro cartão amarelo – da derrota de 1 a 0 em Cabo Frio. O reserva Anderson é que disputou aquela partida no Rio de Janeiro.
É sempre bom lembrar que o Brasil levou apenas 12 gols em 27 jogos oficiais nesta temporada. Apenas duas vezes levou dois gols num mesmo jogo (contra Grêmio, na Arena; e Maringá, no Willie Davids). Como não sofrer gol em casa pode ser decisivo para assegurar vantagem diante do Brasiliense, há outro dado estatístico favorável: em apenas duas partidas, o time xavante sofreu gol no Bento Freitas nesta temporada. Foi no empate por 1 a 1 com o Grêmio (gol de Luan) e na derrota por 1 a 0 para o Esportivo (gol de Claytinho). Essa a única derrota sofrida pelo Rubro-Negro na Baixada em 2014.
No primeiro semestre, Luiz Müller foi eleito o melhor goleiro do Gauchão, já que foi o mesmo vazado da competição.
Jogos oficiais de 2014
- 27 partidas
- 12 gols sofridos
- Oito no Gauchao
- Quatro na Série D
- Dois gols no Bento Freitas
- Só duas vezes houve dois gols no mesmo jogo
- Melhor defesa no Gauchao
- Melhor (ao lado do Londrina) na Série D
- Martini: sem tomar gol há seis partidas
Ingressos até 5ª custam R$30,00
O torcedor do Brasil que quiser pagar R$ 30,00 para assistir à decisão de domingo, contra o Brasiliense, terá que fazer a compra de seu ingresso até amanhã. Na sexta-feira e no sábado, o preço da entrada será R$ 40,00. Já no domingo, o torcedor terá que desembolsar R$ 50,00 para ver o time xavante diante do Brasiliense.
Os locais de venda de ingressos são: Central de Sócios (Bento Freitas), loja Tribo Xavante (Sete de Setembro, 244) e Quiosque Tribo Xavante (Shopping Pelotas). São aceitas doações de alimentos não perecíveis, os quais serão repassados para o Lar Espírita Dona Conceição. Os associados com a mensalidade de outubro em dia terá ingresso gratuito.
O técnico Rogério Zimmermann orientou um treino tático na tarde desta terça-feira. O desfalque no jogo de domingo é o capitão Leandro Leite, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A tendência é que Nunes seja o substituto. Rafael Forster retorna à lateral-esquerda, após ter cumprido suspensão. Felipe Garcia e Ricardo Schneider estão também de volta.
Luiz Carlos cita a torcida xavante
Luiz Carlos teve uma passagem rápida pelo Brasil em 2011. Mas entrou para a história por ter marcado o gol mais rápido do Clássico Bra-Pel – vitória do Brasil 2 a 1 no Boca do Lobo, dia 10 de outubro, em jogo da Copa Laci Ughini. Ele precisou de apenas 18 segundos para colocar a bola na rede do adversário. Agora, o centroavante está no Brasiliense e falou, em entrevista ao site do clube, das dificuldades de jogar na Baixada.
O Imperador alertou para a pressão da torcida xavante. “O Brasil tem um fator muito forte e importante que é a sua torcida. É algo que faz com que o jogador que atua lá se sinta mais a vontade de defender as cores do time. Quando o time chega, já tem, no mínimo, duas mil pessoas para reencontra-lo”, disse o jogador, que apesar de ser o goleador do Brasiliense na temporada, não vem sendo aproveitado pelo técnico Marcos Soares.
O Brasiliense realiza hoje seu penúltimo treino em solo candango, antes da decisão de domingo, A viagem para Pelotas irá ocorrer na madrugada de sexta-feira.
Alex Lessa é informante do Brasiliense na Baixada
A comissão técnica do Brasil tem um integrante que conhece bem o Brasiliense – adversário do time rubro-negro nas quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D. O preparador de goleiros Alex Lessa trabalhou por dois anos no Brasília e só nesta temporada enfrentou a equipe da Boca do Jacaré por cinco vezes. Ele também trabalhou com o treinador Marcos Soares em 2013 e com seis jogadores que agora estão no Brasiliense.
Lessa tem muitas informações, as quais podem ser passadas ao técnico Rogério Zimmermann sobre o adversário do Brasil nesta disputa direta por vaga na Série C. “Tudo que eu puder ajudar, farei para que o Brasil consiga seu objetivo”, afirma. Ele cita que seu retrospecto é favorável diante do Brasileiro, especialmente em 2014. “Graças Adeus, eliminei eles duas vezes e espero que agora se repita aqui no Brasil”.
Nas semifinais do Campeonato Brasiliense, o Brasília superou o rival com derrota de 1 a 0 e vitória de 2 a 0. Já na Copa Verde – também nas semifinais -, a história se repetiu: vitória de 3 a 0 e derrota de 2 a 0. Na primeira fase do estadual, as duas equipes empataram por 1 a 1. “O time do Brasiliense é forte, muito competitivo”, alerta Lessa.
SEM PRESSÃO – O preparador de goleiros do Brasil trabalhou no ano passado com o treinador Marcos Soares no Brasília. Também com seis jogadores: o zagueiro Felipe, o lateral esquerdo Kaká; o meia-atacante Luquinha e o atacante Claudecir, além dos reservas Gilmar Baiano (meia) e Matheuzinho (atacante).
Alex Lessa salienta que o Brasil não irá enfrentar pressão no jogo de volta, dia 19, em Brasília. “O Brasiliense não tem torcida. No máximo, haverá 800 pessoas no estádio, mas são expectadores e não torcedores. A maior dificuldade é a secura (umidade do ar muito baixa). O gramado da Boca do Jacaré é grande, mas é bom”, conclui.
ARBITRAGEM – O capixaba Pablo dos Santos Alves será o árbitro da partida deste domingo, às 20h, no Bento Freitas, em duelo da rodada de ida das quartas de final da Série D do Brasileiro. Ele será auxiliado por Luciano da Silva Ramires – também do Espírito Santo; e por Ângelo Rudimar Bechi, de Santa Catarina.
Curiosamente, o catarinense trabalhou no jogo passado do Brasil – vitória de 4 a 0 diante do Operário, no Bento Freitas. Foi ele que assinalou o gol de Nena, observando que a bola havia ultrapassado a linha. Pablo trabalha hoje no Mineirão como assistente adicional (número 1) no jogo do Cruzeiro com o Corinthians pela Série A do Brasileiro.