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sábado, 20 de abril de 2024

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SEGURO-DESEMPREGO : Solicitações “quebram” recordes no RS

12 junho
09:09 2020

O Rio Grande do Sul contabilizou 66.820 solicitações do benefício do seguro-desemprego em maio. O índice representa um recorde na série histórica iniciada em 2011. Os recordes anteriores foram registrados em abril deste ano (53.056) e em julho de 2014 (51.441).

Do total de 66.820 solicitações do benefício, 37.527 foram recebidas pela internet e 29.293, presencialmente nos postos de atendimento, sendo 97,5% nas agências FGTAS/Sine. O número total de requerimentos representa aumento de 70,3% em comparação a maio de 2019 e de 25,9% em relação a abril de 2020.

No ranking nacional de solicitações do benefício, o Rio Grande do Sul ocupava a quarta posição em maio, atrás apenas dos estados de São Paulo (281.360), Minas Gerais (103.329) e Rio de Janeiro (82.584), conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia. No mês passado, foram contabilizados 960.258 pedidos de seguro-desemprego no Brasil. O número representa um aumento de 53% na comparação com maio de 2020 (627.779) e de 28,3% em relação a abril deste ano (748.540).

MÊS maio foi marcado por números altos de perdas de empregos no Estado

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PERFIL

Do total de trabalhadores que solicitaram o seguro-desemprego em maio no Rio Grande do Sul, 56,2% eram homens e 43,8%, mulheres. Com relação à faixa etária, 30% tinham de 30 a 39 anos; 21,1%, de 40 a 49 anos; 18,5%, de 18 a 24 anos; 17,3%, de 25 a 29 anos; 12,4%, de 50 a 64 anos; e 0,2%, mais de 65 anos.

Sobre a escolaridade dos solicitantes, a maioria (51,2%) tinha Ensino Médio completo; 13,9%, Ensino Fundamental incompleto; 12,7%, Ensino Fundamental incompleto; 10,4%, Ensino Médio incompleto; 6%, Ensino Superior completo; e 5,4%, Ensino Superior incompleto.

No que tange ao setor econômico em que atuavam os requerentes, 33% trabalhavam no setor de serviços; 31,2%, na indústria; 25,9%, no comércio; 6,6%, na construção e 3,3%, na agropecuária.

A faixa salarial em que se enquadrava a maior parte dos solicitantes (69,2%) variava de 1,5 a 3 salários mínimos. Ao todo, foram concedidos 57.567 benefícios, o que representa 86,2% dos trabalhadores que estavam habilitados a receber o seguro.

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