Servidores do Judiciário paralisam hoje
Os trabalhadores do Poder Judiciário gaúcho continuam mobilizados na luta pela valorização funcional e contra o auxílio-moradia à magistratura e aos membros do MPRS. Por isso, conforme o calendário de lutas, a categoria paralisa as atividades hoje, mais uma vez.
O manifesto é estadual e registra junto à sociedade e à administração do Tribunal de Justiça, a indignação da classe contra a opressão, o assédio, a desvalorização pessoal e profissional e o arrocho salarial. E, somada às reivindicações históricas dos trabalhadores, também está a contrariedade aos penduricalhos dos juízes e desembargadores.
A direção sindical ressalta que o movimento paredista do judiciário teve um ganho positivo junto às comunidades de dezenas de municípios do Estado, assim como também recebeu apoio de diversas entidades sindicais, movimentos sociais organizados, líderes políticos e movimento estudantil. Os dirigentes acreditam que a união da categoria e a mobilização dos servidores nas últimas semanas fez com que houvesse visibilidade das demandas históricas dos trabalhadores do PJ, junto aos demais segmentos. Aliado a isso, a intensa repercussão das atividades de luta dos servidores na mídia, tem exposto as mazelas que afligem não só o servidor, mas também a qualidade no atendimento aos cidadãos.
Por isso, mais uma vez, o Sindicato conclama a categoria a parar as atividades neste dia, manifestando-se em frente ao foro de sua comarca, com faixas e cartazes, e distribuindo carta aberta à população com a pauta de lutas do trabalhador do Judiciário. Em Porto Alegre, a paralisação de 24 horas acontece a partir das 9h, em frente ao Foro Central 2, mas com mobilização dos colegas desde as 8h30min.
Este movimento faz parte de uma série de atividades, deliberadas pela categoria após a Assembleia Geral Unificada e ato dos trabalhadores do Judiciário e Ministério Público realizada no dia 17 de outubro.