SETE AO ENTARDECER : “Sond’Alma Trio” toca no Mercado hoje
Segunda-feira às 18h30min no pátio do Mercado Público, show instrumental no projeto da Secult
Por Carlos Cogoy
Três notas para decir te quiero de Vicente Amigo, Samba de uma nota só de Tom Jobim, La negativa de Egbert Parada, Samba do avião de Jobim, Manteca colorá de Paco de Lucia, Milonguero del ayer com Abel Fleury, Milonga de mis amores de Pedro Laurenz, Jorge do Fusa de Garoto, O circo de Egbert Parada, Vais Criollo de Antônio Lauro, Conversa de Botequim de Vadico e Noel Rosa, Som de carrilhões de João Pernambuco, La pesada de Luiz Salinas, Para corrientes y el chado de Salinas, Tequila sunrise, Cada um torce como pode de Sivuca, Entre dos aguas e Rio ancho de Paco de Lucia. Repertório que será apresentado pelo instrumentistas Egbert Parada, Fabrício Pardal Moura e Nando Barcellos. Eles formam o grupo “Sond’Alma”, que será a próxima atração do Sete ao Entardecer da Secretaria Municipal de Cultura (Secult). Apresentação gratuita será segunda às 18h30min, tendo como local o pátio do Mercado Público.
VIOLÃO sete cordas com o instrumentista Egbert Parada. Músico há trinta anos, o violonista, compositor e arranjador, dedica-se aos mais variados ritmos. Ele menciona que toca desde o som gauchesco e nativo, até o flamenco, passando pela MPB, chorinho e a música latino-americana. Além do violão de sete cordas, também tem tocado o charango, e o cuatro venezolano. Na trajetória, diz o músico, acompanhou Luiz Carlos Borges e João de Almeida Neto, que participaram do festival de Cosquin na Argentina. Nos festivais nativistas, Parada foi premiado como melhor instrumentista e melhor arranajdor. Com o grupo Alma Musiqueira, são dois discos gravados. E, há vinte anos, o violonista integra a banda de Luiz Marenco. Nessa atividade, apresentações pelo Estado, bem como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Brasília, além de shows no Uruguai e Argentina. Parada também cita outros projetos, e tem tocado com Marquinho Brasil, Rodrigo Jacques, Fabiano Bacchieri e Ana Mascarenhas.
Grupo esteve tocando na programação da Fenadoce no ano passado
BANDOLIM e também o violão de seis cordas. Instrumentos do jaguarense Fabrício ‘Pardal’ Moura. Radicado em Pelotas, começou na cidade natal como percussionista do grupo “Acalanto Latino”. Posteriormente, dedicação a outros instrumentos como: violão; cavaquinho; bandolim; charango; cuatro venezolano; baixo elétrico. Na região, tem participado de variados projetos e gravações. Com regularidade, apresenta-se em festivais nativistas. Há dez anos, integra o grupo de Luiz Marenco. Também tem acompanhado Ana Mascarenhas, Ricardo Fragoso, Paulo Timm.
PERCUSSÃO com Nando Barcellos. O baterista e percussionista começou seu trabalho musical em 2003. Três anos depois, aprofundou-se no estudo do samba e do choro aplicado à bateria. Após cursar teoria musical em Santa Cruz do Sul, graduou-se em produção fonográfica na UCPel. Atualmente, estuda pandeiro e é um dos diretores do Clube do Choro.
