SETE AO ENTARDECER : Temporada abre com “Be Livin” no Mercado
Nesta segunda-feira às 18h30min, som autoral com a banda “Be Livin” no pátio do Mercado Público
Por Carlos Cogoy
Tanta violência, Honra, Valores, Despertar Lágrimas, Mudar, Lágrimas, Energia, Não Desanime/Transição, e Um Dia. Repertório da banda “Be Livin”, que estará abrindo a temporada do projeto “Sete ao Entardecer” neste ano. Nesta segunda às 18h30min, o grupo formado por Eduardo Freda (voz), Guilherme Rocha (teclado), Diego Pereira (teclado), Rogers Lemes (guitarra), Ed Brum (baixo), e Pedro Moraes (bateria), será a atração no pátio do Mercado Público – novo local das apresentações. O show terá duração de cinquenta minutos.
SOM – Em 2004, amigos se reuniram para tocar num aniversário. A experiência proporcionou o surgimento da banda no ano seguinte. Na formação original, Guilherme Rocha, Miguel Fonseca, Rafael Louzada e Yanni Nicolaides. A atual formação, reunida há cinco anos, em 2015 lançou o disco independente “Evolução pela Palavra”. Os integrantes divulgam: “O nome ‘Be Livin’ foi escolhido porque acreditamos na maior dádiva, que é o dom da vida, o dom mais precioso. Nosso objetivo, através da música, é estar sempre vivendo em busca de uma evolução. A ‘Be Livin’ foca nas músicas próprias. Com uma mensagem forte sobre a atual situação do mundo, nossas canções expressam a ideia da música enquanto instrumento de mudança, de evolução e de reeducação. Aliada ao groove pesado do baixo e bateria, destacamos a transcendência e força dos teclados, a pegada das guitarras e a potência dos vocais. A proposta é contribuir com nossa mensagem para a reflexão em torno de questões pessoais, políticas e sociais. A banda não possui um único letrista, e todas as composições são feitas de maneira colaborativa entre os integrantes. As ideias surgem a partir da inspiração de cada um, no seu momento. Sobre o show no ‘Sete ao Entardecer’, primeiro neste ano, podemos adiantar que iremos tocar algumas músicas que fazem parte da nossa história, e também mostrar algumas músicas novas que estarão no próximo álbum. Convidamos a todos para curtirem uma nova fase artística da banda”. O grupo já tocou no “Sete ao Entardecer”, edições 2009, 2015 e 2016.
GRAVAÇÕES – O disco “Evolução da Palavra” contou com mixagem e masterização de Rafael Paz, que integra a Unidade 76 Records de Brasília. Também teve participações especiais de Fyah Rocha e Igor Rolim. O próximo disco, informa a banda, terá mixagem, produção e direção musical do pelotense Ricardo Vidal, que há mais de vinte anos trabalha com a banda “O Rappa”. Na masterização, Ricardo Garcia do estúdio carioca Magic Master.
ONLINE – “Além do perfil no Facebook, a banda possui fanpage que atualmente está na marca das 3.500 curtidas. E para quem quiser fazer o donwload de qualquer uma das faixas do nosso primeiro álbum, é só procurar pelo nome da banda na plataforma Soundcloud. Para a escuta online, basta acessar o Spotify ou o Deezer, pois também estamos presentes lá. Quem optar por adquirir as faixas, basta clicar no Itunes e Google Play. Além disso, estamos presentes no YouTube com o canal ‘Be Livin TV’, onde disponibilizamos diversos materiais como trechos de shows, faixas do primeiro álbum, e algumas produções audiovisuais. No momento aguardamos a finalização dos nossos primeiros clipes oficiais, que têm previsão para o primeiro semestre deste ano”, acrescentam os músicos. E-mail: [email protected]
SHOWS – Como influências, som jamaicano e reggae V. I. das Ilhas Virgens americanas, Midnite, Dezarie, Phil Merchant, Ras Batch, Niyorah e Bambu Station. A banda destaca shows: praia da Joaquina, dividindo o palco com Dezarie (2009); tocando com Paulo Dionísio da banda gaúcha Produto Nacional (2011); dividindo o show com Papas da Língua e Comunidade Nin-Jitsu, tocando para mais de cinco mil pessoas (2012); no palco com Calton Coffie – ex-vocalista da banda jamaicana Inner Circle -, na praia da Joaquina (2015).
CENA – Acerca da cultura musical em Pelotas, eles mencionam: “A cidade sempre teve um caráter de ponto de encontro. Mas, apesar da música de pessoas de diversas localidades e culturas na cena pelotense, isto não significa que os espaços estejam sempre abertos. Então, uma cidade que, no quesito cena cultural e musical, acontece porque as bandas o fazem, porque os artistas e coletivos movimentam-se e constroem uma linda cena alternativa. Afinal, observando sobre a questão mercadológica, percebemos que faltam lugares para os estilos alternativos, no sentido de contrato mesmo, sobretudo o reggae, já que a maioria dos shows importantes da banda foram nos eventos de rua, editais de cultura e festivais. Na ‘noite’ da nossa cidade, há um evidente afunilamento de estilos musicais, o que é apenas um eco da cena musical brasileira, e acaba faltando espaço comercial para os trabalhos independentes”.