SHOW NO PAN-AMERICANO : Brasil quebra seu recorde de medalhas em única edição
Lima, no Peru, foi o Pan-Americano mais vitorioso da história brasileira. Disputas que, juntas, dariam um livro recheado, além de histórias coletivas e individuais que também valem tal mérito. O último fim de semana de competições confirmou o segundo lugar geral no quadro para o Brasil, atrás só dos Estados Unidos, mas muito à frente de Canadá, México e Cuba, que vieram na sequência.
O basquete feminino, sob o comando de José Neto, resgatou o seu melhor e foi campeão, o que não ocorria desde 1991 em Havana. Sobre os EUA, vitória por 79×73. No judô, as favoritas confirmaram suas conquistas: a carioca Rafaela Silva agora é campeã mundial, olímpica e pan-americana. A gaúcha Mayra Aguiar, atleta da Sogipa, também confirmou o ouro no começo do domingo. Ainda nas lutas, ouro para Eduardo Yudi, em lindo golpe no judô, e Valéria Kumizaki, no karatê.
As primeiras mulheres porta-bandeiras do Brasil, Martine Grael e Kahena Kunze, foram campeãs na vela. São campeãs olímpicas, mundiais e pan-americanas. Matheus Dellagnelo e Bruno Lobo também foram velejadores medalhas douradas. Em prova de resistência nas piscinas, Guilherme Costa foi ouro na natação, assim como Bruno Fratus nos 50m e o revezamento masculino brasileiro.
No tênis de mesa, o Brasil beliscou o título inédito, mas foi prata no feminino, com o técnico multicampeão Hugo Hoyama; já o masculino foi bronze. Foram mais de 171 medalhas, com 55 ouros, 45 pratas e 71 bronzes, recorde absoluto do Brasil em uma única edição. EUA em 1º, Brasil em 2º, México, Canadá e Cuba logo depois.