Simp avalia como positiva a paralisação contra a Reforma da Previdência
Durante a última quarta-feira, os municipários paralisaram suas atividades e marcaram através de ações de lutas em Pelotas, assim como em todo o país, o Dia Nacional de Paralisação contra a Reforma da Previdência.
Através de tendas montadas no calçadão (chafariz da Sete de Setembro com Andrade Neves), já pela manhã, diversos municipários se fizeram presentes, além de representações de vários outros sindicatos e associações que compõem a Frente em Defesa do Serviço do Serviço Público, das Conquistas Sociais e Trabalhistas, distribuindo panfletos explicativos, colhendo assinaturas para o abaixo- assinado contra a reforma da previdência a ser enviado ao Congresso, dialogando com a comunidade, tudo com a cobertura e transmissão ao vivo da RádioCom.
Já na tarde, houve grande número de pessoas querendo se informar acerca dos problemas que a reforma trará e, consequentemente, fazendo questão de participarem do abaixo-assinado. Após às 17h, a concentração se deu no Largo Edmar Fetter (Mercado Público) para grande ato de encerramento, onde milhares de pessoas saíram em marcha pelas ruas de Pelotas para protestarem contra a reforma da previdência, mais precisamente contornando a Praça Cel. Pedro Osório e tendo seu fim no cruzamento do calçadão com a Rua Mal. Floriano.
Através do carro-som, foram feitas diversas intervenções de representantes de sindicatos, associações, partidos, da sociedade civil, no sentido de chamarem a atenção da população para a necessidade de luta, participação de todas as atividades, a fim de que não se percam os direitos duramente conquistados ao longo das décadas.
Para a presidente do Simp, Tatiane Lopes Rodrigues, a avaliação deste dia de lutas contra a reforma da previdência foi bastante positiva e expressiva, haja vista a grande participação dos municipários, mesmo estes recebendo mensagens ou ligações avisando-os que teriam o ponto cortado e desconto salarial caso aderissem à paralisação. Ressalta ainda que por isso o Simp convoca a categoria mais a população para todas as lutas que virão contra a reforma da previdência, através da presença nas mobilizações, paralisações nacionais e locais, atos de protesto, greves, enfim, com o objetivo de mantermos os nossos direitos.