SÍNDROME DE DOWN : Campanha da APADPel para construir a sede
Pessoas física e jurídica podem apoiar através da dedução do imposto de renda
Por Carlos Cogoy
Até sexta-feira, podem ser deduzidos 6% do imposto de renda de pessoa física. Posteriormente, o percentual cai para 3%. A informação é da equipe da Associação de Pais de Down de Pelotas (APADPel), entidade em atividade há quatro anos. Com o objetivo de sensibilizar a comunidade, para a construção da sede própria, a campanha também orienta pessoas jurídicas. Assim, empresas adeptas do lucro real, podem contribuir com a dedução de até 1% do imposto de renda. Como o projeto está aprovado no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), a doação deve ser para a conta 43.384-5, Agência 0029-9 do Banco do Brasil, com CNPJ: 08.694.451/0001-08. A direção da APADPel orienta a consulta ao contador, para o valor exato do que pode ser doado. O depósito deve ser identificado, e o comprovante enviado para o email: [email protected]
OBRA – Mantendo-se através de brechós e as mensalidades dos associados, a APADPel desenvolve atividades numa casa alugada à rua Barão de Butuí. Devido ao espaço, o atendimento semanal é limitado a trinta pessoas com Síndrome de Down. Mas, desde o fim de setembro, através da Lei Municipal 6969, a APADPel recebeu um terreno doado pelo poder público municipal. Situado à avenida Imperador D. Pedro I no bairro Fragata, o espaço tem 2.835 m2. Em parceria com o Rotary, está pronto o projeto para a obra que terá mais de oitocentos m2. Após os últimos trâmites formais, a construção terá início em 2022. Para colaborar, informações no fone: (53) 9 8475.5913.
SEDE com projeto que estabelece a construção de hall, recepção, sala de reuniões, sala de fisioterapia, sanitários, sala de cuidados clínicos, brinquedoteca, sala de atendimento terapêutico, sala de atividades, cozinha, lavanderia, centro comunitário, quadra poliesportiva, quiosques, calçadas e rampa, bicicletário, reciclagem de lixo, estacionamento. Em destaque, os quitinetes para ser exercitada a “moradia independente dos jovens”. Com a nova sede, o atendimento pode chegar a cem pessoas com Síndrome de Down. A estimativa é que anualmente na cidade, têm ocorrido dez nascimentos de pessoas com a síndrome.
HISTÓRIA – Há nove anos, foi criado o grupo Super Mães 21. Elas foram a base para a associação, que foi fundada em 2017. Na trajetória da entidade, atualmente presidida por Luana Braga, iniciativas como o Baile de Carnaval, com escolha do rei e rainha, os brechós solidários, a Semana Municipal sobre Síndrome de Down, teatro, desfile de moda, palestras. Recentemente foi realizada programação alusiva ao Natal, com a presença do Papai Noel, e distribuição de presentes.