SÍNDROME DE DOWN : “O preconceito nosso de cada dia”
Sábado às 18h30min no Pelotense, promoção da Associação de Pais de Down
Por Carlos Cogoy
Publicitário mineiro Elitan David e a esposa Marizelte Mariano, surpreenderam-se com a chegada da menina Ana Luíza. O casal não estava devidamente informado sobre a Síndrome de Down. A busca de respostas para o cuidado adequado, tornou-se constante. Mas a família também se deparou com outro desafio, o preconceito muitas vezes decorrente da desinformação. Elitan então, criou uma forma de falar sobre o tema. Para isso, uma comunicação que fosse lúdica e imediata. Assim, surgiram os personagens da “Turma do Dauzito”. “Em suas divertidas aventuras, os personagens trazem lições de inclusão e amor no combate ao preconceito e à discriminação”, explica. Saiba mais acessando: elitandavid.com.br
PALESTRA-SHOW – Além da publicação de História em Quadrinhos (HQs), com os Dauzitos, e a divulgação nas redes sociais, Elitan também passou a apresentar uma palestra-show. “O preconceito ‘nosso’ de cada dia”, que reúne explanação, desenhos e música, terá apresentação em Pelotas no sábado às 18h30min. No encontro com uma hora de duração, Elitan aborda sobre o preconceito, com base nas pesquisas de Daniel Kahneman, Nobel da Paz em 2006. Além disso, paralelamente, o filho Vitor Emanuel, estará desenhando personagens do Dauzito, e também tocará algumas músicas. No evento, o público recebe a HQ. A vinda a Pelotas é uma iniciativa da Associação de Pais de Down de Pelotas (APADPel). O local será o auditório externo do Colégio Municipal Pelotense. Apoio da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (SMED). ENTRADA FRANCA.
PRECONCEITO – Elitan menciona sobre o preconceito: “Criei os Dauzitos porque cansei de ver pessoas boas sendo preconceituosas, pelo simples fato de não terem conhecimento sobre a Síndrome de Down. Porque cansei de ver muita gente desconhecer que pessoas com Down podem ser incríveis. E cansei de ver adultos com Down serem tratados como crianças, não importando o quão responsáveis e capazes eles possam ser. Cansei de ver seus direitos básicos desrespeitados, como por exemplo, o direito de amar e ser amado. Porque cansei de ver chamarem pessoas com Down de nomes errados e até insultuosos, às vezes até mesmo sem intenção. Esses são alguns dos motivos que me levaram a criar os Dauzitos. É minha pequena contribuição. Esses personagens têm um longo caminho pela frente e desejo de todo o coração que eles contribuam para que crianças e adultos com Down tenham a inclusão, o respeito e as oportunidades que merecem”.