SOLIDARIEDADE : Show arrecada recursos para os medicamentos de Cacá Borges
Por Carlos Cogoy
Diagnosticado em abril, músico pelotense Cacá Borges, está enfrentando a Esclerose Lateral Amiotrófica (E.L.A.). Como a doença é degenerativa, ele passou a procurar alternativas que retardem o processo. No exterior, medicamentos manipulados podem contribuir para minimizar a evolução. O custo, no entanto, é de R$3 mil por mês. Para reforçar o orçamento, grupo de amigos está organizando um show, que reunirá inúmeros artistas locais. Além disso, também é possível colaborar através de de “vakinha online”, acessando vakinha.com.br, e também através da chave PIX: [email protected]
#todospelocacá será o show domingo, com início às 19h, no João Gilberto – rua Gonçalves Chaves 430. No show beneficente, Cacá estará tocando com parceiros como Johnny Takahashi e Toni Konrath, bem como os amigos já confirmados: Galhardo; Meloso; Amâncio; Dama Etílica; Paulinho Oliveira; Hugo Miori; Marcy Corrêa; Jeferson Santos; Tonny Ribeiro; Ronaldo Pedra. Apoio: João Gilberto Bar, StudioR Cabelo e Estética, VG Consultores Associados e UP Imóveis. Antecipado e qualquer valor via Pix. No dia, ingresso a R$20, 00.
MÚSICA – Em 1987, o interesse inicial foi pelo teatro. Já nos anos noventa, Cleiton “Cacá” passou a tocar em grupos como Liverpool, Integração, Via Brasil. Nos anos 2000, parceria com Toni Konrath, posteriormente com Claudio Ávila e Jhonny Takahashi – duo tocou junto por vinte anos. Entre os locais, Rua XV, Tulha, Pretexto, João Gilberto, Chalé do Porto, Eventual. Como compositor, uma criação em homenagem à esposa. Casado há dezesseis anos, Cacá é pai de três filhos. Em fase recente, ele tem atuado em setores administrativos, financeiros e de vendas.
E.L.A. – Sobre o momento delicado, Cacá menciona: “Recebi o diagnóstico no início de abril deste ano. Estava com perda de força e massa muscular, na coxa e ombro, do lado direito. Hoje tenho dificuldade para caminhar, subir degraus, abaixar. Também é bem difícil realizar alguns movimentos com o braço direito, como cortar, dirigir, enfim, a perspectiva da doença é que continue evoluindo, e todos os movimentos ficarão comprometidos. Desde o diagnóstico iniciamos uma corrida contra o tempo, para tentar desacelerar ao máximo a evolução da doença. O tratamento convencional não nos traz grandes esperanças, então buscamos tratamentos alternativos, com medicamentos manipulados, e também alguns vindo do exterior. É a nossa esperança de frear a evolução da doença”.