Diário da Manhã

segunda, 25 de novembro de 2024

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SONHO DO ACESSO – II parte : 1998: eliminação nos pênaltis em Florianópolis

01 outubro
08:35 2015

O ano de 1998 foi marcado por contrastes na trajetória do Brasil. O time foi rebaixado na fase classificatória do Gauchão, mas assim mesmo foi disputar as fases finais por conta de uma vaga conquistada na competição do segundo semestre do ano anterior. Foi até as semifinais, tendo eliminado o Grêmio (vitória de 2 a 1) no Olímpico no duelo das quartas de final. No Brasileiro, o Xavante só caiu fora na decisão por pênaltis num confronto equilibradíssimo das quartas diante do Avaí.

Luiz Gustavo (esquerda) atacante do time de 1998 Foto: Arquivo/DM

Luiz Gustavo (esquerda) atacante do time de 1998
Foto: Arquivo/DM

O presidente de 1998, Cláudio Montanelli, não esquece as façanhas daquele ano, especialmente a vitória contra o Grêmio. “O Brasil tinha um dos melhores times da era moderna, com Luiz Gustavo, Murilo, Taílson, Silvan… No Gauchão, perdemos para o Juventude a chance de ir disputar o título com o Inter”, lembra. Obcecado pelo Brasileiro – como se define Montanelli -, a campanha no nacional também não é esquecida. “Empatamos por 2 a 2 com o Avaí aqui em Pelotas e também por 2 a 2 lá em Florianópolis, com 35 mil pessoas no estádio”, recorda.

Na primeira fase, o Brasil estreou com vitória de 3 a 0 diante do Pelotas na Boca do Lobo. O time rubro-negro ficou em segundo lugar do grupo ao final dessa etapa, com seis vitórias, um empate e três derrotas. A trajetória nos confrontos eliminatórios começou com duas vitórias (1 a 0 e 2 a 1) diante do Figueirense. Nas oitavas, o Xavante passou pelo Noroeste. Venceu por 1 a 0 no Bento Freitas e empatou por 3 a 3 em Bauru – os três gols marcados por Luiz Gustavo.

No duelo com o Avaí, o empate por 2 a 2 no Bento Freitas foi frustrante. Mas na Ressacada, o time xavante mostrou força para empatar pelo mesmo escore. A vaga foi decidida nos pênaltis, com os catarinenses vencendo por 4 a 2.

O treinador no começo do Brasileiro foi Sarandi, que caiu depois de alguns tropeços na primeira fase. O restante da campanha foi com Homero Cavalheiro no comando da equipe. A escalação-base: Cássio ou Alex Figueiredo; Cleiton, Maurício, Vladimir e Marquinhos Pagodeiro; Valdir, Pino, Elton Correa ou Paulo da Pinta e Paulo Sérgio; Alexandre Livramento ou Jairzinho e Luiz Gustavo.

 

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