Suspeita de coronavírus em Pelotas é descartada pelo Lacen
Município continua atento ao surgimento da doença. Governo, junto aos demais órgãos de saúde, definiu práticas e fluxo de atendimento
O Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) descartou a suspeita de coronavírus em Pelotas, conforme resultado entregue, na madrugada desta sexta-feira (13), à Vigilância Epidemiológica (Vigep) do Município, pertencente à Secretaria da Saúde (SMS). Na noite de terça-feira (10), um homem de 42 anos, morador de Veneza, na Itália, apresentou sintomas similares aos da gripe e buscou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal, local em que se submeteu a exame médico – após a suspeição, recebeu a orientação de permanecer em isolamento domiciliar.
Essa foi a segunda suspeita da enfermidade não confirmada na cidade, cujo governo segue atento ao problema e tem investido na capacitação das suas equipes de saúde. A gestão municipal, junto aos demais órgãos de saúde de Pelotas, já definiu as práticas e o fluxo de atendimento de casos suspeitos, por meio do chamado Plano de Contingência do Novo Coronavírus – Covid-19, baseado em estratégias indicadas pela Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde. Na próxima semana, as escolas serão instruídas sobre o tema.
Relembre
Trata-se da segunda dúvida da patologia em Pelotas. A primeira, notificada em janeiro, foi rapidamente excluída pela Vigilância Epidemiológica, que, em seguida, criou um fluxo de atendimento aos suspeitos de covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, mais conhecido como coronavírus.
Caso você identifique um ou mais dos sinais abaixo e tenha viajado, nos últimos 14 dias, para países com surto confirmado da doença, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal. Evite ir ao Pronto Socorro de Pelotas (PSP), no qual serão atendidos apenas os casos de URGÊNCIA e EMERGÊNCIA.
Sintomas
Os sintomas clínicos do novo coronavírus são semelhantes aos da gripe ou resfriado. Em situações mais graves, podem ser iguais à pneumonia, com infecção do trato respiratório inferior. Geralmente, o paciente apresenta febre, tosse e dificuldade para respirar. Cabe ressaltar que esses indícios devem estar associados a viagens, nos últimos 14 dias, para localidades com surto confirmado da enfermidade.