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segunda, 18 de novembro de 2024

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Tabu contra o Inter continua : Faltou harmonia e evolução

27 fevereiro
09:10 2017

No dia 25 de fevereiro de 2017 (Sábado de Carnaval), o Brasil perdeu por 1 a 0 para o Internacional, no Beira-Rio, em Porto Alegre. É isso que fica registrado na história do futebol gaúcho. Mais uma vitória do Colorado sobre o Xavante, mantendo o longo tabu: 20 anos do último triunfo do time pelotense contra esse adversário e 32 anos da última vez em que ganhou na casa do Inter.

Gustavo Papa não repetiu eficiência dos jogos anteriores

Gustavo Papa não repetiu eficiência dos jogos anteriores

O que a história registra é o resultado e não os acontecimentos do jogo. Melhor assim para o Brasil. Com tempo será esquecido o tamanho da superioridade do Internacional. Uma superioridade equivalente à diferença de estrutura entre os clubes, especialmente no primeiro tempo. Enquanto o Colorado criou seis situações de gol, o Xavante não finalizou nenhuma vez. Aliás, em toda a partida, o ataque rubro-negro não deu trabalho para Danilo Fernandes.

“O Brasil não em bem no primeiro tempo e melhorou no segundo, mas não foi o suficiente para buscar o empate”, disse o vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli. Sobre o baixo rendimento ofensivo, o dirigente afirmou: “Às vezes, o jogo não se propõe. Tivemos uma chance real de empatar a partida (referindo-se a um contra-ataque no começo do segundo tempo, quando Marcinho exagerou nos dribles e acabou desarmado por Paulão).

Montanelli garantiu que o Brasil irá contratar jogadores para o restante do Campeonato Gaúcho. Faltam seis rodadas para o encerramento da fase classificatória. São quatro jogos no Bento Freitas: São Paulo, Grêmio, Caxias e Novo Hamburgo. E dois fora: São José e Passo Fundo. A diferença para o G-8 é de um ponto – a mesma distância em que se encontra da zona de rebaixamento.

O Brasil não conseguiu finalizar a gol em toda a partida deste sábado, no Beira-Rio, em Porto Alegre. As raras oportunidades em conseguiu chegar ao ataque foi pela velocidade de Marcinho (foto – contra Leo Ortiz), que, desta vez, atuou centralizado, mas com a liberdade para sair pelos dois lados a fim de puxar os contra-ataques.

Em duas oportunidades, Marcinho saiu em velocidade, mas demorou para definir a jogada. Na primeira, não finalizou a tempo e foi desarmado pelo contestado Paulão (o zagueiro foi um dos destaques do Inter). Na segunda chance, Marcinho não fez a assistência para Gustavo Papa e insistiu na jogada pessoal – até parar novamente em Paulão. Desta vez nem a bola alta na área deu resultado. Mas foi dessa forma que a bola chegou algumas vezes a Danilo Fernandes.

Juninho conduz a bola, marcado por Charles: meia entrou no segundo tempo, quando o Brasil melhorou um pouco o rendimento Foto: Assessoria GEB

Juninho conduz a bola, marcado por Charles: meia entrou no segundo tempo, quando o Brasil melhorou um pouco o rendimento
Foto: Assessoria GEB

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