Tamanho do gramado é aliado do Vila
O Vila Nova conta com a possível dificuldade do Brasil em se adaptar ao tamanho do gramado do Serra Dourada, em Goiânia, e também ao calor e baixa umidade do ar, para tirar proveito na decisão de vaga na final do Campeonato Brasileiro da Série C. O time goiano só se classifica com vitória no tempo normal ou nos pênaltis (a segunda hipótese, caso o jogo termine empatado por 0 a 0 – mesmo escore da partida de ida desta semifinal no Bento Freitas).
O gramado do Serra Dourado é temido por adversários em consequência de sua dimensão: 110m x 75m. Para efeito de comparação, o Bento Freitas tem 105m x 68m (medida padrão dos estádios que sediaram jogos da Copa do Mundo de 2014). “Todos os times que jogaram aqui tiveram dificuldade. Por que com eles (Brasil) será diferente?”, afirma o meio-campista Robston.
A temperatura no dia do jogo (segunda-feira) vai variar entre 21º C (mínima) a 33º C (máxima) e a umidade pode cair para 39%. Mas do lado do Vila Nova existe também uma preocupação: o desgaste decorrente da viagem do retorno de Pelotas na terça-feira. Robston lembrou que a delegação viajou o dia inteiro. “Foram 3 horas e meia de ônibus e, depois, dois aviões até chegar”, disse o jogador.
O técnico Márcio Fernandes deve ter a equipe completa para enfrentar o Brasil, às 19h, de segunda-feira, no Serra Dourada. O atacante Frontini retorna ao time, depois de cumprir suspensão; e o lateral-direito Marcelo está recuperado de lesão. A provável escalação é Edson; Vitor Pio, Gustavo Bastos e Vinícius Simon; Marcelo, Francesco, Ramires, Robston e Mário Donizete; Moisés e Frontini.