Diário da Manhã

A ação está protocolada na 4ª Vara Cível, no Foro de Pelotas, e com foco específico: garantir judicialmente a redução da tarifa do transporte coletivo urbano no município de Pelotas para  patamar que se encontre com o índice da inflação, ou seja, 4,66%, menos da metade dos 10,50% a que foi elevado o valor da tarifa, no início do mês de novembro, quando a mesma passou de R$ 3,35 para R$ 3,70.

Na ponta originária da Ação Cível Pública, grupo de integrantes do Movimento Acorda Pelotas(MAP), organização criada no final do mês novembro com o objetivo de ser “ferramenta” de apoio às questões de interesse social.

“Essa Ação não só objetiva mudar a realidade que se fez com o abusivo aumento nas passagens, mas também fortalecer a luta dos trabalhadores do transporte coletivo urbano, os quais tiveram reposição salarial de apenas o INPC, quando os empresários tiveram um reajuste absurdo”, salienta Flávio Souza, membro do MAP.

Na outra ponta da Ação estão o Consórcio do Transporte Coletivo de Pelotas, a Secretaria de Transporte e Trânsito, o Município de Pelotas e  prefeita, Paula Mascarenhas.

Os autores da Ação alegam ainda que houve de parte do Executivo Municipal a sonegação quanto à confecção e publicação dos documentos relativos ao tema “transporte coletivo”, os quais também não foram disponibilizados até mesmo à Câmara de Vereadores.

PAUTA –  Ainda sob o olhar do MAP estão temas relevantes e de interesse da comunidade, como a proposta municipal de criação da taxa de iluminação pública, a qual também deverá ser alvo de Ação Judicial.

NA TARDE desta terça-feira o MAP se fez representar, em visita ao Diário da Manhã, por Flávio Souza, Renato Costa, Auta Oliveira, Valerci Gimenes, Ênio Pinto , Isnar Corrêa e Daiane Cavalheiro.

GRUPO esteve no Diário da Manhã de posse da Ação contra o sistema que opera o transporte público em Pelotas