TÁXI : Negociar é opção nas longas distâncias
Negociação é a palavra-chave, o que deve prevalecer entre passageiro e condutor do veículo de transporte quando a distância do percurso é longa e faz diferença na hora do acerto financeiro.
No caso do táxi, em zona urbana o valor de uma corrida é definido pelo taxímetro; noutras distâncias, existe a prerrogativa de um “chorinho” básico no sentido de baratear o custo da viagem.
“O que não pode ocorrer nunca é a cobrança acima do que marca o taxímetro”, observa Enildo Rediess, diretor financeiro do Sindicato dos Condutores de Passageiros de Pelotas.
O sindicalista informa também que a base para todas as corridas é a zona considerada urbana. Quando o destino é fora da região considerada urbana a corrida pode ser cobrada pelo quilômetro rodado. Como exemplo, uma corrida do centro de Pelotas ao Laranjal é considerada como urbana, cobrada pelo taxímetro; se for para o Barro Duro passa a ser cobrada por quilômetro rodado.
Para outros lados, as BRs definem o final do perímetro urbano e inicio da zona na qual vale a cobrança pelo quilômetro rodado.
“Nesse caso, pode haver uma negociação de valores entre o passageiro de o condutor, o que ficar melhor para os dois”, diz Enildo, lembrando ser essa uma prática sempre que há distâncias longas a serem percorridas. Mas há um valor do qual os profissionais não podem se afastar muito.
VALORES – Atualmente, o valor do quilômetro rodado é R$ 2,44; da bandeirada é R$ 6,00. O valor do quilômetro na bandeira 1 é R$ 3,00, na 2, R$ 3,53. A hora parada custa R$ 20,88.