TEATRO E DANÇA : Ação “Fragmentos de corpos urbanos”
Grupo do Mato Grosso do Sul apresentará cinco ações cênico performativas no centro até sábado
Por Carlos Cogoy
A orientação é para que seja levado rádio FM e fone de ouvido. Com, ou sem o apetrecho, no entanto, público está convidado para as cinco ações cênico performativas que serão realizadas a partir de amanhã no centro da cidade. Trata-se de “Fragmentos de corpos urbanos”, que reúne performance, dança e teatro, numa montagem que foi viabilizada através do prêmio Funarte de Dança Klaus Vianna em 2014. O trabalho é da Cia. Última Hora Artes Cênicas de Dourados no Mato Grosso do Sul. Apoio: FACALE/UFGD; Centro de Artes da UFPel; Studio Bio Fit (Dourados); Estética Mara (Pelotas). Para saber mais sobre o grupo: ciaultimahora.blospot.com.br
APRESENTAÇÕES em Pelotas: quinta às 19h30min em frente ao Tablado do curso de teatro da UFPel – rua Alm. Tamandaré 301; sexta às 10h na Praça da Caixa D’Água, e às 19h em frente ao Theatro Guarany; sábado às 10h no Calçadão à rua 7 de Setembro, e às 19h na esplanada do Theatro Sete de Abril.
AÇÕES cênico performativas “Fragmentos de corpos urbanos – parte I”, conforme divulga o grupo “nasceram como parte da pesquisa de doutorado da diretora artística Ariane Guerra, que busca experimentações híbridas entre o teatro, performance e dança, num entrecruzamento entre a cidade e o corpo. Com o objetivo de refletir sobre a corporalidade cênico-performativa tendo em vista a ideologia e os pensamentos que sustentam as cidades em questão, a diretora, que também é performer da ação, mescla pesquisa científica e senso comum, processos e resultados”. Sinopse: “Fragmentos de Corpos Urbanos são ações cênico-performativas realizadas em espaços de passagem, inseridos no fluxo das cidades em apresentação. A ‘Parte I inicia proposições nos municípios de Dourados e Pelotas, observando as similaridades entre cidades do interior que são polos em suas regiões. O que constitui as cidades? Que pensamentos e ideologias sustentam as nossas sociedades? A Cia. Última Hora levanta essa discussão em cinco programas, como frequências temporárias de uma rádio, na busca de uma sintonia: no corpo da cidade que habitamos, no hábito de nossos corpos”.
ELENCO reúne Géssica Keylla, Joisce Dias, Junior Souza, Marcos Chaves, Marina Cucco, Rodrigo Pera, Romário Hilário e Ariane Guerra. A direção artística é de Ariane. Na equipe: Flávia Janiaski (produção); assistentes Antônio Jr e Roberta Pires; Matteo Bonfitto (orientação/oficina performativa); Marcos Chaves (pesquisa/trilha sonora); Gil Esper (visualidade); Tig Vieira (design gráfico); Raique Moura (arte gráfica) e Rodrigo Pera (registro fotográfico).
ÚLTIMA HORA – O grupo surgiu no curso de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), ao fim do ano letivo de 2013. A ideia era estabelecer diálogo artístico no Mato Grosso do Sul. Sobre a trajetória, os integrantes da Cia. mencionam: “Grupo reúne professores do curso de Artes Cênicas, alunos formados e formandos, e artistas da comunidade local. A primeira montagem ‘A menina sem chapéu e o lobo que não era mau’, foi direcionada ao público da infância e juventude. Na sequência, o grupo tornou-se companhia independente. Em meados de 2014, espetáculo de rua ‘Tristão e Isolda’, que percorreu a região. Ano seguinte, dez cidades do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, com projeto ‘O amor não é simples flor’, Prêmio Funarte Artes na Rua. Com o Prêmio Funarte de Dança Klaus Vianna, montagem ‘Fragmentos de corpos urbanos – parte 1’. Em 2016 fomos contemplados com o Prêmio Rubens Corrêa de Teatro da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. E estaremos montando o espetáculo musical para crianças ‘Meu mano humano’ que está em fase de produção”.