TEM VAGA : A busca por um atacante
Direção reconhece necessidade, mas não estipula prazo para contratar
O Brasil chegou a contratar um atacante. Siloé chegou e foi embora na semana seguinte. Quase todo o primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B passou sem que o técnico Rogério Zimmermann tivesse pelo menos mais uma opção para o setor ofensivo. Uma carência que se torna mais evidente em função da lesão de Marcos Paraná, que fica fora dos próximos jogos por causa de um problema muscular.
O vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli, reconhece a necessidade e diz que a diretoria está procurando esse jogador, mas não se arrisca em apontar um prazo para concluir as negociações. “Ao meu juízo, o Brasil não precisa só de um centroavante, mas de mais jogadores para o ataque”, afirmou o dirigente. Tempo para contratação não é problema. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro.
Na partida de sábado, diante do Vila Nova, no Bento Freitas, se Zimmermann quiser escalar um segundo atacante ao lado de Ramón, terá que escolher entre Nena e Nathan. São os outros dois atacantes no grupo, porque Gustavo Papa está em fase de recuperação de uma cirurgia inguinal. Na partida diante do Vasco, o treinador optou pela escalação de mais um meio-campista (Nem). Mas era jogo fora de casa e contra o principal time da competição. Agora, na Baixada, a estratégia deve ser diferente.
RETORNO – O grupo do Brasil retornou aos treinos nesta terça-feira, começando a preparação para a partida diante do Vila Nova, sábado, às 16h, no Bento Freitas. Pela segunda semana seguida, haverá tempo para treinar a equipe, depois de uma maratona intensa de jogos, com 14 partidas em 50 dias.
O goleiro Eduardo Martini, que ficou fora do jogo contra o Vasco, no Rio, por causa de uma crise de labirintite, pode voltar ao time. O substituto foi Luiz Müller, que teve uma atuação segura no São Januário. O jogo marca o retorno ao Bento Freitas, após 35 dias.
Vila Nova já teve três técnicos em 2016 e ainda busca jogadores
Brasil e Vila Nova se enfrentaram no ano passado nas semifinais do Campeonato Brasileiro da Série C. Agora, os dois times se reencontram num status superior e com boa campanha na segunda divisão nacional. A diferença é que o Xavante deu continuidade ao trabalho vitorioso dos últimos anos, enquanto o time goiano vive mudando de rumo. Já trocou de técnico por três vezes nesta temporada.
No ano passado, Brasil e Vila Nova fizeram dois jogos iguais: dois empates por 0 a 0. O time goiano passou a final da Série C, com vitória nos pênaltis no Serra Dourada. Depois, o Vila sagrou-se campeão da competição. Mesmo assim, o técnico Mauro Fernandes não ficou no clube. A temporada de 2016 começou com Leandro Niehues no comando da equipe, mas foi demitido durante a disputa do estadual.
Na sequência, o Vila Nova foi treinado por Rogério Mancini, que caiu após oito rodadas da Série B. Por fim, a contratação de Guilherme Mendes, ex-atacante de Grêmio, Corinthians e Atlético/MG. O novo comandante da equipe trabalhou à beira do campo em seis partidas: três vitórias, um empate e duas derrotas.
O clube está também contratando. Nesta semana apresentou o goleiro Saulo e o zagueiro Reniê Almeida. Está em negociação com o atacante Patrick, que estava no Remo, e busca também um primeiro volante. Joãozinho e Moisés não estrearam ainda por serem jogadores que estavam no exterior.