Diário da Manhã

domingo, 17 de novembro de 2024

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TEM VAGA : A busca por um atacante

13 julho
09:33 2016

Direção reconhece necessidade, mas não estipula prazo para contratar

O Brasil chegou a contratar um atacante. Siloé chegou e foi embora na semana seguinte. Quase todo o primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B passou sem que o técnico Rogério Zimmermann tivesse pelo menos mais uma opção para o setor ofensivo. Uma carência que se torna mais evidente em função da lesão de Marcos Paraná, que fica fora dos próximos jogos por causa de um problema muscular.

O vice-presidente de futebol, Cláudio Montanelli, reconhece a necessidade e diz que a diretoria está procurando esse jogador, mas não se arrisca em apontar um prazo para concluir as negociações. “Ao meu juízo, o Brasil não precisa só de um centroavante, mas de mais jogadores para o ataque”, afirmou o dirigente. Tempo para contratação não é problema. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro.

Nena é um das opções para compor o ataque sábado contra o Vila Nova

Nena é um das opções para compor o ataque sábado contra o Vila Nova

Na partida de sábado, diante do Vila Nova, no Bento Freitas, se Zimmermann quiser escalar um segundo atacante ao lado de Ramón, terá que escolher entre Nena e Nathan. São os outros dois atacantes no grupo, porque Gustavo Papa está em fase de recuperação de uma cirurgia inguinal. Na partida diante do Vasco, o treinador optou pela escalação de mais um meio-campista (Nem). Mas era jogo fora de casa e contra o principal time da competição. Agora, na Baixada, a estratégia deve ser diferente.

RETORNO – O grupo do Brasil retornou aos treinos nesta terça-feira, começando a preparação para a partida diante do Vila Nova, sábado, às 16h, no Bento Freitas. Pela segunda semana seguida, haverá tempo para treinar a equipe, depois de uma maratona intensa de jogos, com 14 partidas em 50 dias.

O goleiro Eduardo Martini, que ficou fora do jogo contra o Vasco, no Rio, por causa de uma crise de labirintite, pode voltar ao time. O substituto foi Luiz Müller, que teve uma atuação segura no São Januário. O jogo marca o retorno ao Bento Freitas, após 35 dias.

Vila Nova já teve três técnicos em 2016 e ainda busca jogadores

Brasil e Vila Nova se enfrentaram no ano passado nas semifinais do Campeonato Brasileiro da Série C. Agora, os dois times se reencontram num status superior e com boa campanha na segunda divisão nacional. A diferença é que o Xavante deu continuidade ao trabalho vitorioso dos últimos anos, enquanto o time goiano vive mudando de rumo. Já trocou de técnico por três vezes nesta temporada.

No ano passado, Brasil e Vila Nova fizeram dois jogos iguais: dois empates por 0 a 0. O time goiano passou a final da Série C, com vitória nos pênaltis no Serra Dourada. Depois, o Vila sagrou-se campeão da competição. Mesmo assim, o técnico Mauro Fernandes não ficou no clube. A temporada de 2016 começou com Leandro Niehues no comando da equipe, mas foi demitido durante a disputa do estadual.

Na sequência, o Vila Nova foi treinado por Rogério Mancini, que caiu após oito rodadas da Série B. Por fim, a contratação de Guilherme Mendes, ex-atacante de Grêmio, Corinthians e Atlético/MG. O novo comandante da equipe trabalhou à beira do campo em seis partidas: três vitórias, um empate e duas derrotas.

O clube está também contratando. Nesta semana apresentou o goleiro Saulo e o zagueiro Reniê Almeida. Está em negociação com o atacante Patrick, que estava no Remo, e busca também um primeiro volante. Joãozinho e Moisés não estrearam ainda por serem jogadores que estavam no exterior.

 

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