Diário da Manhã

quarta, 25 de dezembro de 2024

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Termina a paralisação dos garis

23 outubro
09:15 2014

Sanep diz que coleta do lixo acumulado nas ruas deve ser normalizada até amanhã

A direção do Sanep informa que cessou a paralisação dos garis da empresa Revitta, contratada pela autarquia, e o serviço de coleta de lixo foi retomado às 12h30 de ontem. A estimativa, segundo o diretor-presidente do Sanep, Jacques Reydams, é que até sexta-feira o serviço de recolhimento dos detritos esteja normalizado no Município.

Coleta do lixo deve ser normalizada - Foto: Thiago Kruger/Especial

Coleta do lixo deve ser normalizada – Foto: Thiago Kruger/Especial DM

Reydams explica que 70% da coleta em Pelotas é feita de forma convencional, com garis, e os outros 30% com contêineres, um formato diferenciado, adotado por poucas cidades no Brasil – o que diminui as possibilidades de caminhões reservas. Pelotas conta com dois veículos para fazer o esvaziamento dos contêineres, sendo que o primeiro quebrou há três semanas, em consequência do uso inadequado por parte da população (veja abaixo). O segundo arrecadador entrou em circulação, mas acabou apresentando problemas ao longo deste período, fator que, somado ao mau tempo, prejudicou a limpeza e acabou por acumular lixo nos contêineres em diversas localidades.

Para dar conta dos detritos acumulados, a empresa Revitta colocou os garis a fazer a coleta também dos contêineres, o excesso de trabalho foi o que causou descontentamento nos funcionários, que paralisaram como forma de protesto, na manhã de ontem.

Jacques afirma que o pagamento à empresa está em dia e que os garis estavam recebendo horas-extras pelo trabalho realizado, como determina a lei. Para defender os direitos da população pelotense, e em resposta à crescente demanda das últimas semanas, a prefeitura está cobrando da empresa o pleno desempenho dos serviços contratados.

O SANEP destaca que os contêineres servem única e exclusivamente para coleta domiciliar. Portanto, restos de obras, cascotes, árvores e materiais de comércio, não devem ser alocados no seu interior. “Muitas vezes a população faz o mau uso do equipamento e isto é que causa a quebra. No caso do nosso primeiro caminhão arrecadador, tivemos um problema grave e ele teve que ser enviado a Porto Alegre, para a recuperação”, disse Reydams.

O diretor-presidente pede, mais uma vez, a colaboração da comunidade para que não descarte materiais pesados nas coletoras, tão pouco fora dos contêineres, onde animais têm acesso e as ações do tempo (vento, chuvas, etc.) podem fazer com que entupam bueiros e valas.

 

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