Diário da Manhã

quinta, 02 de maio de 2024

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Torcedores prestam suas homenagens à cidade e aos clubes

08 julho
08:31 2019

O primeiro jogo do Brasil que lembro de assistir foi o acesso para a Primeira Divisão do Gauchão, lá em 2004. Com 9 anos, eu já era apaixonada por futebol, mas aquilo era diferente: a comemoração e a invasão da torcida no campo são, até hoje, uma das cenas mais lindas que já vi. Depois disso, o resto é história: rebaixamento, acessos, festas e tristezas. Mas não é só o Bento Freitas que é cenário da história do Brasil, a cidade inteira é.

Morei um ano fora de Pelotas e, entre os motivos que me fizeram voltar para cá, está o Brasil. Para mim, frequentadora assídua do Bento Freitas há 15 anos, era estranho assistir aos jogos pela televisão, sozinha. Fui criada assistindo aos jogos na Baixada com meus pais, meu irmão e minha avó (que, infelizmente, não tem condições mais de ir ao estádio, mas que ainda é uma das torcedoras mais fanáticas do time que eu conheço).

Érica levou o amor pelo Xavante ao Beira-Rio na Copa do Mundo

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Morar em outra cidade também me fez ver o quão Pelotas, mesmo com seus problemas, é um lugar especial. Pelotas engloba o novo e o antigo, junta o sentimento de interior com as inovações de uma cidade que cresce cada vez mais; é uma cidade que respira futebol – para alguém que é apaixonado pelo esporte, fica difícil se manter longe disso.

Érica Barros, 24 anos, designer e jornalista por formação. Apaixonada pelo Xavante. Parabeniza a cidade e os torcedores do interior que fazem de Pelotas o que ela é.

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