Diário da Manhã

segunda, 23 de dezembro de 2024

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TRABALHADORES DA SAÚDE : Categoria mobilizada pelo piso salarial

14 setembro
09:19 2022

Enquanto em Brasília o Supremo Tribunal Federal(STF) discute a Liminar do ministro Luiz Roberto Barroso que suspendeu por 60 dias a Lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, sobre o piso nacional para os trabalhadores dos serviços de enfermagem, em suas base os trabalhadores se mobilizam para reverter a situação. A decisão de Barroso atende à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) contra a lei do reajuste salarial aos profissionais.

Em Pelotas, o Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Saúde(SindiSaúde) já está na “briga” contra os interesses que suspenderam o novo piso salarial dos trabalhadores. Na sexta-feira(9) a entidade sindical reuniu a categoria para traçar estratégias que ajudem a recuperar e manter o benefício em favor dos trabalhadores em saúde. A presidente Bianca D’Carla aposta na reversão do quadro que se criou com a suspensão da lei 14.434/2022, a qual definiu em R$ 4.750,00 o salário para enfermeiros, R$ 3.325,00 para técnicos em enfermagem e R$ 2.375,00 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

“O piso com certeza não vai onerar os hospitais, e nós não vamos deixar por menos: se preciso serão 60 dias de atividades para garantirmos o salário da categoria”, salienta Bianca, lembrando que no dia 19 deste mês às 19h haverá manifestação dos trabalhadores na Câmara Municipal de Pelotas.

TRABALHADORES da saúde em Pelotas apresentam seu descontentamento pela decisão do ministro Barroso

PLACAR – Até esta terça-feira(13) o placar na votação do STF apontava 5 a 3 para manter a decisão do ministro Barroso. O julgamento virtual para a tomada dos demais votos deverá ser concluído nesta sexta-feira(16). Até segunda-feira (12),  além de Barroso, os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli votaram para manter a suspensão.  Os ministros Nunes Marques, André Mendonça e Edson Fachin foram a favor da derrubada da liminar.  Faltam os votos da presidente do STF, Rosa Weber, e os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes.

Entre as possibilidades de financiamento do piso, encontradas pelo governo federa, estão a correção dos valores da tabela do SUS, a desoneração da folha de pagamento do setor da saúde e compensação das dívidas dos estados com a União.

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