TRANSPORTE COLETIVO : População fica sem ônibus
Trabalhadores recusam oferta dos empresários e paralisam serviço por tempo indeterminado
A distância entre a pedida de reajuste salarial dos trabalhadores do transporte urbano de Pelotas e a contraproposta dos empresários ficou maior assim que o prefeito Eduardo Leite congelou na segunda-feira a tarifa urbana em R$ 2,75. Enquanto a categoria reivindica reajuste salarial de 12%; vale-alimentação de R$ 450,00, para todos os trabalhadores do setor urbano, mais plano de saúde e 13º vale-alimentação, os empresários oferecem 6,5% de reajuste nos salários.
Ontem à tarde, representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas(STTRP) e Sindicato das Empresas voltaram a se reunir, mas não houve evolução nas negociações. E à noite, em assembleia na sede dos rodoviários, a categoria decidiu pela paralisação dos serviços já nas primeiras horas desta quarta-feira. A greve é por tempo indeterminado e vai afetar principalmente a população trabalhadora que depende do transporte coletivo.
EM 2012, após desencontros entre proposta e contraproposta, os trabalhadores paralisaram as atividades entre os dias 12 e 17 de dezembro. No ano passado, as negociações foram mais tranquilas e o acordo foi fechado com os trabalhadores recebendo 5,58% de reajuste nos salários e 11,75% no vale-alimentação.