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sábado, 23 de novembro de 2024

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TRANSPORTE COLETIVO : Rodoviários votam indicativo de greve

TRANSPORTE COLETIVO : Rodoviários votam indicativo de greve
18 novembro
10:50 2014

Enquanto aguardam contraproposta dos empresários, trabalhadores realizam assembleia na próxima quinta-feira e podem decidir pela paralisação dos serviços.

As negociações do dissídio dos trabalhadores no transporte coletivo urbano de Pelotas, data-base 1 de novembro, entra em mais uma semana, sem avanços. E os próximos dias deverão ser de agitação nos bastidores dos sindicatos dos trabalhadores e dos empresários. É que na assembleia dos trabalhadores, na quinta-feira da semana passada, foi deliberado que esta semana, mais precisamente na quinta-feira, haverá outra assembleia da categoria, quando será analisada a proposta dos empresários, se a mesma for enviada, assim como deliberar, se for o caso, sobre indicativo de greve.

“É uma possibilidade, que consta em nosso edital”, aponta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Pelotas (STTRP), Eder Blank, acrescentando que caso votado o indicativo a paralisação dos serviços iniciará 48 horas após a votação.

Dentre as reivindicações dos trabalhadores, já encaminhadas aos empresários constam “reajuste salarial de 12%; vale-alimentação de R$ 450,00 para todos os trabalhadores do setor urbano; plano de saúde e 13º vale-alimentação”.  O INPC do período, divulgado na semana passada, que serve de parâmetro para que os empresários definam a contraproposta foi de 6,5%.

TARIFA – A prefeitura deverá definir até o final desta semana o valor da passagem do transporte coletivo urbano. Na semana passada, a Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade estava nos ajustes com vistas ao novo valor a ser praticado nos primeiros dias do mês de dezembro. Segundo Paulo Osório, gerente de transportes, Paulo Osório, o percentual do reajuste na tarifa – atualmente R$ 2,75 – será bem pequeno. Uma fonte ligada à Secretaria garante que a próxima tarifa não deverá passar dos R$ 2,90.  Mas há quem aposte em R$ 2,95.

MOBILIZAÇÃO – Em 2013, as negociações voltadas para o dissídio urbano transcorreram dentro do considerado normal, sem deliberações voltadas à greve, como ocorreu em 2012. E foi fechado acordo no qual os trabalhadores urbanos conseguiram 5,58% de reajuste salarial mais 11,75% de reajuste no vale-alimentação.

 

 

 

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