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sábado, 16 de novembro de 2024

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TURBULÊNCIA : Brasil fica sem médico

09 março
09:11 2016

O Brasil passou as últimas três temporadas com vitórias dentro de campo e calmaria nos bastidores do Bento Freitas. O ano de 2016 começou de maneira oposta. O time não se afirmou ainda no Gauchão, com aproveitamento de apenas 33,3% nas oito primeiras rodadas. Fora das “quatro linhas” ocorrem turbulências. Nesta terça-feira, todo departamento médico pediu demissão. Na semana passada, o vice de patrimônio, Carlos Renato Moreira, entregou também o cargo.

O traumatologista André Guerreiro vinha respondendo desde 2007 pela chefia do departamento médico – função desempenhada também na primeira metade da década passada. Junto saem os médicos Alan Costa e Fábio Brião; e os fisioterapeutas Guilherme Leal e Ederson Vergara. A causa da crise teria sido o veto à escalação de Wender na partida de domingo, diante do Juventude, no Bento Freitas.

Guerreiro deixa o comando do departamento médico do Brasil

Guerreiro deixa o comando do departamento médico do Brasil

O lateral sofreu uma fratura em dois dedos da mão esquerda no treino de sexta-feira. O médico Fábio Brião explicou, antes do jogo com os caxienses, que o jogador não poderia usar uma “proteção fixa” na mão por força de impedimento legal. Mas que a decisão escalar ou não teria sido da comissão técnica, embora reconhecesse que haveria o risco de o atleta ter dores fortes, caso participasse da partida.

Na entrevista coletiva, após o jogo, o técnico Rogério Zimmermann se referiu pelo menos em duas oportunidades que, com algumas fraturas, é possível o jogador ser escalado. Mas não foi no caso de Wender, o que ele classificou como “azar”. Em 2005, na passagem anterior de Zimmermann pelo clube, Guerreiro também se afastou do departamento médico em função de um veto (não atendido) para deixar Jé fora de um Bra-Pel na Boca do Lobo.

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